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N.º de mortes por calor extremo pode quadruplicar até 2050

A sociedade tem vindo a ser alertada para as alterações climáticas. Alguns países têm vindo a esforçar-se para atingir algumas metas. Um grupo de cientistas prevê uma subida de 370% nas mortes anuais por calor extremo, até 2050, se o planeta aquecer 2ºC.


Calor: outubro de 2023 foi o segundo mês mais quente dos últimos 93 anos

Olhando para os dados estatísticos e considerando o que se tem registado nos últimos anos, percebe-se que o globo está a aquecer. Ainda recentemente se soube que outubro de 2023 foi o segundo mês mais quente dos últimos 93 anos.

As doenças e mortes relacionadas com calor extremo estão a aumentar à medida que o mundo aquece. Revela o relatório da revista científica The Lancet, que apresenta uma análise às alterações climáticas, que as mortes por calor extremo podem quadruplicar até 2050.

Os investigadores denunciam também a negligência de governos, empresas e bancos que continuam a investir em petróleo e gás, mesmo sabendo que as alterações climáticas estão a custar vidas humanas e meios de subsistência.

Refere a SIC que as ondas de calor cada vez mais frequentes podem causar insegurança alimentar a mais 525 milhões de pessoas. Os mais vulneráveis são os cidadãos com mais de 65 anos – as mortes nesta faixa etária aumentaram 47% na última década.

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