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Geosat pretende lançar 11 novos satélites de alta resolução

A Geosat – Global Earth Observation Satellites, foi constituída no início de 2021 pela Omnidea, em parceria com o CEiiA e o AIR Centre. A empresa portuguesa anunciou que pretende lançar 11 novos satélites de alta e muito alta resolução até 2025.


A Geosat será um dos maiores operadores europeus de satélites. A empresa portuguesa adquiriu em 2021 dois satélites de observação da Terra, tornando-se assim um dos maiores operadores de satélites na Europa.

Hoje a empresa anunciou que pretende lançar 11 novos satélites de alta e muito alta resolução até 2025. Desta forma, a empresa portuguesa reforça a sua “posição exclusiva na Europa” ao ser uma das únicas empresas europeias com este tipo de satélites.

Segundo revela o presidente executivo (CEO) da empresa, Francisco Vilhena da Cunha, em comunicado…

Os planos da Geosat passam por expandir a atual constelação e reforçar o nosso posicionamento enquanto empresa europeia referência no setor da Observação da Terra. Para isso, estamos a liderar os dois projetos nacionais mais arrojados de sempre no Espaço: o desenvolvimento, lançamento e operação da primeira constelação de satélites nacional, focada em satélites de muito alta resolução, e a implementação da componente portuguesa da Constelação Atlântica

Estes projetos, apoiados pela Agenda New Space Portugalno âmbito do PRR [Plano de Recuperação e Resiliência], serão responsáveis por mudar a cara da indústria espacial em Portugal” e “são projetos críticos para criar bases sólidas para o futuro do setor espacial em Portugal, quer na dinamização de inovação nacional, como na evolução da especialização e qualificação” do mesmo

Os novos satélites vão permitir melhorar a resolução e revisitar a atual constelação da Geosat, que conta já com dois. De acordo com as informações, “serão oito satélites de alta resolução para revisitar a cada seis horas e três de muito alta resolução (50cm), num investimento total de 100 milhões de euros, 70% dos quais integrados como investimentos no Plano de Recuperação e Resiliência”.

Para Francisco Vilhena da Cunha, a constelação da Geosat “permite a Portugal autonomia no acesso a imagens captadas do Espaço, que são relevantes tanto no contexto geoestratégico como no desenvolvimento de atividades económicas nas mais variadas áreas, desde a agricultura ao setor financeiro, e ainda na gestão de situações de emergência provocadas, por exemplo, pela seca, incêndios, crises humanitárias ou alterações climáticas”.

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