Estamos em pleno verão e sente-se o forte calor. No entanto, não é propriamente o calor de outros anos e julho mostrou isso mesmo. Agosto segue com temperaturas quentes e isso levará a que o ano de 2024 seja o mais quente de sempre. Quem o diz é o programa europeu Copernicus.
Programa Copernicus ajuda a monitorizar as condições climatéricas
O Programa Copernicus é uma iniciativa da União Europeia voltada para a observação da Terra. Visa fornecer informações e dados sobre o meio ambiente e a segurança, contribuindo para uma gestão mais eficiente dos recursos naturais e monitorização das mudanças climáticas.
Segundo a diretora-adjunta do Serviço Copernicus para as Alterações Climáticas (C3S), Samantha Burgess, a série de 13 meses consecutivos em que a temperatura média global à superfície da Terra fixou novos recordes “terminou, mas apenas por um triz”.
De acordo com o boletim mensal do C3S, em julho a temperatura média foi de 16,91 graus Celsius (ºC). Comparativamente ao recorde do ano passado, foi apenas 0,04 °C inferior.
O mês passado foi 1,48 ° C mais quente do que um julho normal para o período de 1850-1900.
Samantha Burgess referiu ainda:
O contexto geral não mudou: o nosso clima continua a aquecer.
Os efeitos devastadores das alterações climáticas começaram muito antes de 2023 e vão continuar até que as emissões globais de gases com efeito de estufa atinjam a neutralidade carbónica
O Programa Copernicus é uma ferramenta crucial para a gestão sustentável do planeta, contribuindo para o desenvolvimento económico e a proteção ambiental, além de promover a cooperação internacional na observação da Terra.