Pplware

Spotify – Um negócio onde os utilizadores aumentam, mas só dá prejuízo?

O serviço de streaming de áudio Spotify é o que mais utilizadores alberga, com subscrições pagas sempre a aumentar. São, atualmente, 188 milhões de utilizadores Premium que pagam para ter acesso a todos os conteúdos sem publicidade e a funcionalidades exclusivas.

Mas se o número de clientes aumenta, porque é que continua a dar prejuízo?


Spotify ganha utilizadores premium à custa de um enorme investimento

A empresa Spotify deu hoje a conhecer os seus resultados financeiros relativos ao último trimestre. Se por um lado o aumento do número de utilizadores tanto premium como do plano gratuito é bastante positivo, a verdade é que a empresa registou prejuízos financeiros na ordem dos 194 milhões de euros.

Com as empresas a apresentarem resultados que espelham a recessão económica que se vive no mundo, o Spotify é um serviço que parece que está a aguentar e até a conquistar novos utilizadores. A empresa relatou que conta agora com 433 milhões de utilizadores, um valor que ultrapassa bastante os 422 milhões registados no trimestre anterior.

Destes 433 milhões, 188 milhões subscrevem o plano Premium, o que representa mais de 6 milhões face aos três meses anteriores.

É natural que com o aumento da inflação e com a diminuição dos rendimentos familiares que as primeiras coisas a sofreram sejam os planos de subscrição de serviços de entretenimento, mas a verdade é que ao contrário de outras empresas com serviços de subscrição, o Spotify parece mostrar que não está a ser afetada por isso.

Um futuro incerto

No entanto, segundo relata, está consciente de que o ambiente futuro é bastante incerto.

Mas então, como apresenta prejuízos de 194 milhões de euros? A conquista de novos utilizadores é feita à custa de um enorme investimento em campanhas de marketing dirigidas muito para utilizadores que deixaram expirar os seus planos premium ou para aqueles já premium expandirem os seus planos familiares.

Para o futuro, de forma equilibrar as contas, a empresa espera aumentar a receita por parte da publicidade e também das subscrições. Além disso, deverão aparecer planos especiais para conteúdo como audiolivros ou podcasts.

A empresa continua, no entanto, a ser apontada como fraca pagadora de royalties aos músicos, editoras e criadores de conteúdo.

Exit mobile version