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24h após entrar no domínio público, Mickey já protagoniza filmes de terror

A primeira versão do Mickey já não pertence à Disney, pelo que qualquer pessoa e qualquer empresa pode, a partir deste ano, usá-lo (mais ou menos) como quiser. À semelhança do que aconteceu com o Winnie the Pooh (“Blood and Honey”), no ano passado, já há filmes de terror a usar a imagem do rato mais famoso do mundo.


A história escreve-se há 95 anos e dá vida àquele que é, hoje em dia, o rato mais famoso do mundo. No dia 1 de janeiro deste novo ano, os direitos de autor que têm vindo a proteger a curta em preto e branco de 1928, que tornou famosa a criação de Walt Disney, “Steamboat Willie“, expiraram, conforme a lei norte-americana.

Assim sendo, a figura entrou no domínio público e deixou de ser exclusiva da Disney. Por já não estar protegida por direitos de autor, qualquer cineasta ou fã pode copiar, partilhar, reutilizar ou adaptar, de forma livre, as figuras que ali aparecem, incluindo o Mickey e a Minnie.

Imagem do filme “Mickey’s Mouse Trap”

Da mesma forma que o Winnie the Pooh foi adaptado para um filme de terror, aquando do fim dos direitos de autor da sua imagem, também o Mickey se vê, agora, transformado num rato “sádico”, segundo o Expresso.

Queríamos apenas divertir-nos com isto tudo […] É o Mickey de “Steamboat Willie” que mata pessoas. É ridículo.

Explicou Jamie Bailey, diretor de “Mickey’s Mouse Trap“, previsto para março, num trailer divulgado no YouTube.

Também Steven LaMorte referiu, à revista Variety, que estava a trabalhar na sua própria “interpretação distorcida” do Mickey. O diretor é conhecido por “The Mean One“, um filme de terror de 2022 inspirado no Grinch.

Imagem do filme “The Mean One” (2022)

Num comunicado, o diretor teorizou que “o Steamboat Willie trouxe alegria a gerações, mas por trás desse exterior alegre existe um potencial para o terror puro e caótico”.

Apesar das ideias que já surgem pela indústria do cinema, a Disney garantiu, em comunicado, que “continua a proteger os [seus] direitos sobre as versões mais recentes do Mickey e sobre outras obras que permanecem protegidas por direitos de autor”.

Além disso, qualquer cineasta ou fã que decida pegar na versão livre de direitos de autor não poderá induzir os consumidores de que se trata de um trabalho da Disney, sob pena de ser alvo de processo.

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