Pplware

Via Verde: Pedido de mudança de identificadores causa revolta

A Via Verde é o sistema de portagens eletrónicas usado em Portugal e uma das principais invenções nacionais. Se passou na Portagem, na faixa da Via Verde e acendeu uma luz amarela então algo se passa.

Ultimamente, face ao registo de luz amarela aquando da passagem de vários condutores, a Via Verde tem enviado centenas de emails aos consumidores para trocarem os identificadores. Mas afinal o que se passa?


A prática está a deixar muitos utilizadores revoltados e as reclamações no Portal da Queixa dispararam. “Sim, as queixas têm aumentado de uma forma bastante significativa”, confirmou o Portal da Queixa ao i, detalhando que ao longo deste ano foram registadas um total de 792 reclamações dirigidas à Via Verde – de destacar que entre dia 1 de novembro e dia 27 de dezembro foram recebidas 620 reclamações.

O Portal da Queixa confirma que 73% das queixas estão relacionadas com os identificadores, num total de cerca de 500 reclamações.

Via verde está a obrigar os condutores a trocar de identificador?

Questionada sobre este assunto, fonte oficial da Via Verde diz ao i que “não há qualquer intenção da empresa em trocar os identificadores”, garantindo que “o processo de troca de identificador só tem lugar quando há falhas repetidas (em que acende a luz amarela), quer para clientes com identificador próprio, quer para clientes com subscrição e cujos dispositivos são propriedade da Via Verde”. E acrescenta que este é “um processo implementado há muitos anos e que pretende proteger os clientes, de forma a garantir a segurança das transações financeiras associadas às passagens nas autoestradas”.

Mas são muitos os utilizadores que chegam mesmo a acusar a empresa da Brisa de tentativa de burla, algo que a Via Verde recusa, ao dizer que “rejeita categoricamente qualquer acusação de burla”, garantindo que “apenas contacta o cliente quando aparece uma luz amarela na passagem da portagem, indiciando um potencial problema”. E que o alerta tem como objetivo “proteger os clientes, tendo em conta que em causa estão transações financeiras cuja segurança é fundamental”.

Exit mobile version