Em Portugal são muitos os radares instalados, incluindo os móveis que são usados pelas autoridades. O objetivo é reforçar a segurança rodoviária e há resultados que confirma a eficácia dos equipamentos. Sabia que os radares de velocidade dão “tolerância” aos condutores?
Em Portugal os radares de velocidade têm uma margem de erro de 5% ou 7%
Em Portugal, os radares de velocidade têm uma margem de erro, ou seja, o condutor não é multado caso exceda ligeiramente a velocidade máxima permitida num determinado local. Ao contrário de outros países, em Portugal a margem é em percentagem.
No nosso país, só poderá ser multado se exceder os limites de velocidade em mais de 5%, isto se estivermos a falar de radares fixos. No caso dos radares móveis, a margem de erro é de 7%.
Seguindo o exemplo, se conduzir um automóvel ligeiro sem reboque dentro de uma localidade, em que o limite de velocidade é 50 Km/h, o radar móvel só irá disparar se exceder os 53 Km/h. No caso de estar a conduzir o mesmo automóvel numa autoestrada, em que a velocidade máxima é 120 Km/h, só a partir dos 128 Km/h é que poderá ser multado se for “apanhado” por um radar móvel. Por outro lado, se circular, por exemplo, numa via em que o limite é 100km/h, um radar fixo só irá registar se ultrapassar os 105km/h.
A tolerância dos radares não constitui propriamente um benefício para os condutores. Serve, sobretudo, como uma forma de evitar a contestação dos mesmos face às penas que lhes podem ser atribuídas.