Quem anda na estrada sabe que as vias de circulação são muita das vezes controladas por radares de velocidades. Aliás, hoje em dia há apps e até informação pública que indica onde estão os radares. Mesmo assim, são milhares os que são “apanhados” a alta velocidade.
Radares de Velocidade: apanhdos 14.000 condutores em excesso de velocidade
A Guarda Nacional Republicana (GNR) e a Polícia de Segurança Pública (PSP) lançaram a Campanha de Segurança Rodoviária “Viajar sem pressa”, inserida no Plano Nacional de Fiscalização (PNF) de 2024. Em apenas uma semana, foram detetados mais de 14.000 condutores em excesso de velocidade.
No mesmo período, de 16 a 22 de janeiro, adianta ainda a ANSR, foram registados um total de 2519 acidentes, de que resultaram 8 vítimas mortais, 41 feridos graves e 707 feridos leves.
As autoridades relembram que num atropelamento, a probabilidade de existirem vítimas mortais aumenta em função da velocidade a que circulam os veículos.
Se um veículo circular a 30 km/h, a probabilidade das consequências de um atropelamento serem mortais é de 10%. Aumentando a velocidade para 50 km/h, a probabilidade passa a ser de 80%.
- A velocidade é a principal causa de um terço de todos os acidentes mortais;
- Quanto mais rápido conduzimos, menos tempo dispomos para imobilizar o veículo, quando algo de inesperado acontece;
- Numa viagem de 20 km, aumentar a velocidade de 50 para 60 km/hora, permite ganhar apenas 4 minutos. Viaje sem pressa.
A sinistralidade rodoviária não é uma fatalidade e as suas consequências mais graves podem ser evitadas através da adoção de comportamentos seguros na estrada.