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Preço do gás natural na Europa subiu para valores máximos desde outubro de 2023

Com o fim do acordo de trânsito das exportações de gás natural entre a Ucrânia e a Rússia, o preço do gás natural, na Europa, subiu para valores máximos desde outubro de 2023.


Conforme avançado pela imprensa, a Rússia e a Ucrânia não chegaram a um entendimento para manter os fluxos das exportações, pelo que o acordo de trânsito entre os dois países expirou na passagem de ano. Por este motivo, e conforme havia sido avisado, as exportações da empresa pública russa Gazprom foram interrompidas na madrugada de 1 de janeiro.

O Governo da Ucrânia decidiu interromper o transporte de gás natural russo pela defesa da segurança nacional.

Interrompemos o trânsito do gás russo. Trata-se de um acontecimento histórico. A Rússia está a perder os seus mercados e vai sofrer perdas financeiras. A Europa já tomou a decisão de abandonar o gás russo.

Afirmou German Galushchenko, ministro da Energia ucraniano, num comunicado citado pela Lusa.

O contrato de fornecimento de gás natural era uma fonte de receitas multimilionárias para a Rússia, que permitia à empresa Gazprom exportar para a Áustria, Hungria, Eslováquia e Moldova, e significava, também, cerca de 672 milhões de euros por ano para a Ucrânia.

Além do fim do abastecimento russo através dos gasodutos que atravessam a Ucrânia, a empresa Gazprom anunciou, também, que, a partir de 1 de janeiro, iria cortar o fornecimento de gás à Moldova, acusando a empresa pública de gás Moldovagaz de quebrar o contrato por uma alegada dívida.

Segundo a Reuters, o fim do acordo representa o fim de décadas de domínio da Rússia sobre os mercados energéticos europeus.

De acordo com fontes da Comissão Europeia, o impacto desta nova situação “será limitado” no abastecimento da União Europeia. Contudo, na terça-feira, segundo a imprensa, o preço do gás, na Europa, atingiu e ultrapassou a marca dos 50 euros por megawatt-hora, pela primeira vez desde outubro de 2023.

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