Foi em plena A25 que um homem foi apanhado a manipular um tacógrafo. Este equipamento faz o registo de marcha de veículos, mas permite também saber, por exemplo, o tempo de descanso do condutor. O motorista foi intercetado pela GNR de Viseu e constituído arguido.
Manipulação de tacógrafo leva condutor a ser constituído arguido
O tacógrafo é um aparelho de controlo destinado a ser instalado a bordo dos veículos rodoviários para indicação, registo e memorização automática ou semiautomática de dados sobre a marcha desses veículos, assim como sobre tempos de condução e de repouso dos condutores.
De acordo com o Jornal do Centro, o homem, que foi constituído arguido, estava a usar um cartão tacográfico de motorista que não lhe pertencia, enganado assim o aparelho que tem como objetivo monitorizar várias informações como tempo de viagem, distância percorrida, tempos de descanso ou velocidade.
Segundo a GNR, “o condutor foi fiscalizado no âmbito de uma ação de fiscalização, onde foi detetado que estava a usar no tacógrafo um cartão de identificação que não lhe pertencia”.
A GNR alerta para “a importância da adoção de comportamentos mais seguros por parte dos condutores profissionais, tendo em vista a promoção da segurança rodoviária e a salvaguarda de vidas humanas”.
O tacógrafo pode ser analógico ou digital, equipando, em regra, os veículos pesados de mercadorias e de passageiros em circulação, não só em território nacional, mas também em todo o território regulado por acordos multilaterais do Espaço Económico Europeu (EEE), sendo que os dados de cada condutor são registados no cartão individual, sendo intransmissível.