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Harley-Davidson vai diminuir a equipa à escala mundial

Quem não reconhece o nome Harley-Davidson dos clássicos filmes americanos? A marca é presença assídua e muito característica, pela sua potência, aliada a um estilo arrojado. Contudo, apesar de muito famosa, as vendas da marca nos Estados Unidos, o seu principal mercado, estão em queda há já vários anos.

Por isso, a Harley-Davidson informou esta quinta-feira o corte de 13% da sua equipa. Além disso, saiu também o diretor financeiro, responsável pela estratégia de vendas dos últimos anos.


Harley-Davidson: um clássico americano com problemas

Além das vendas nos Estados Unidos estarem em queda, também a sua entrada no mundo dos elétricos não tem sido um sucesso. Assim sendo, a Harley-Davidson anuncia a demissão de 700 elementos da empresa, em todo o mundo. Aliás, 500 deles serão dispensados antes mesmo do final deste ano. Assim como foram despedidos funcionários pelos fracos resultados registados, também o diretor financeiro da empresa, John Olin, optou por sair.

São necessárias mudanças significativas e temos de avançar em novas direções.

Disse o CEO da empresa, Jochen Zeitz.

De acordo com um comunicado emitido pela Harley-Davidson, todos os despedimentos estão associados a um novo plano de reestruturação. Este pretende abrir novos horizontes, deixando a marca apelativa aos mais jovens e aos bolsos daqueles com menor poder compra. Além disso, pretende incluir a Ásia no seu mercado.

Necessidade de reinvenção vs. Fidelidade aos modelos antigos

A pandemia deu a certeza aos acionistas, que pretendem regressar ao modelo tradicional da marca, entre 2021 e 2025. Isto, porque o mercado de eleição são os baby boomers americanos. Contudo, a procura de há uns anos está a escassear. Daí os responsáveis pela empresa quererem optar por um caminho mais jovem.

Não será o fim da Harley-Davidson, mas sim o reinventar de uma que, de acordo com o CEO, precisa de um novo rumo, colocando o futuro deste clássico nas mãos dos mais novos.

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