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Carro autónomo totalmente alimentado por IA é o objetivo de um programador do Japão

Apesar de parecer uma realidade distante, os carros autónomos poderão, de facto, pintar as estradas do futuro, facilitando a vida das pessoas. No Japão, um programador decidiu que vai desenvolver um carro deste tipo, totalmente alimentado por Inteligência Artificial (IA). Se acha que já viu de tudo, pense de novo…


Não é no Japão que pensamos, quando o assunto é a mobilidade moderna. Pelo menos para já, o país não está a dar luta. Porém, com mais de 19 mil milhões de dólares angariados e avaliando-se em 100 milhões de dólares, a nova Turing está pronta para criar automóveis autónomos alimentados por IA.

A empresa, liderada por Issei Yamamoto, especialista de renome em IA, é apoiada por algumas das maiores empresas japonesas, como uma unidade do Mizuho Financial Group e a NTT Docomo Ventures.

No sentido de preencher a lacuna em matéria de tecnologia de condução autónoma essencial no Japão, Yamamoto e Shunsuke Aoki, diretor de tecnologia, cofundaram a Turing, em 2021. A sua equipa criou o Heron, um modelo de IA de aprendizagem automática com até 70 mil milhões de parâmetros.

 

Carro autónomo e alimentado por IA

O objetivo da Turing passa por produzir um carro completamente autónomo até 2030 e revelar um carro autónomo com uma autonomia mínima de 30 minutos no ano seguinte. Apesar de recente, a empresa tem objetivos arrojados: pretende introduzir 10.000 automóveis até 2030 e está a considerar a possibilidade de licenciar o seu modelo para fabricantes de automóveis que queiram utilizá-lo.

Mais do que isso, está a trabalhar em semicondutores que permitirão a IA nos automóveis, com planos para entrar em produção até 2028.

Segundo Yamamoto, os engenheiros da Turing estão a afastar-se dos algoritmos baseados em regras e a aproximar-se de um objetivo mais ambicioso: ensinar a IA a aprender tudo de forma independente, de modo a conseguir uma automatização completa.

Apesar de os algoritmos baseados em regras serem mais fáceis de criar, não são tão capazes de gerir tarefas complexas e situações específicas.

Aliás, por via dessa independência, Yamamoto partilhou que a iniciativa de aprendizagem automática da Heron terá como objetivo atingir níveis de inteligência próximos da dos seres humanos.

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