A Base Aérea N.º 5 foi o palco escolhido para mais um conjunto de testes de performance e programa de desenvolvimentos, em apoio ao processo de desenvolvimento do Adamastor Fúria – o primeiro “superdesportivo” português.
Adamastor Fúria: realizados testes dinâmicos e de performance
Em maio deste ano apresentámos o FURIA, o primeiro superdesportivo português. Do que se sabe, serão produzidas 60 unidades e este veículo vai custar € 1,6 milhões. Este supercarro é construído em fibra de carbono e o desenho da parte inferior do Furia possui efeito Venturi. Todas as informações sobre este veículo podem ser consultadas aqui.
De acordo com uma publicação da Força Aérea, a escolha da Base Aérea N.º 5 para testes deste supercarro deve-se às excelentes condições de piso e segurança para testar o carro em termos dinâmicos (manobrabilidade) e performance, tendo sido dados os primeiros passos nos regimes de maior potência e velocidade.
Habituada a outro tipo de “superdesportivos”, a casa dos aviões de caça recebeu e apoiou esta iniciativa que serviu também para a partilha de conhecimentos e experiências na área da manutenção e engenharia.
De referir que o Adamastor realizou já mais de 30.000 voltas para afinar, ao detalhe, e evoluir a performance, validando o comportamento do chassis e a sua dinâmica sob as condições mais exigentes de utilização. Só o chassis passou por mais de 100 iterações, considerando elementos como o design e, por exemplo, a definição do laminado.
O plano da Adamastor prevê entregar em 2025 dois carros de estrada e dois em versão de competição. Segundo estimativas da marca, a capacidade de produção de 25 carros por ano deverá ser atingida em 2026.