A moda das lojas de aplicações chegou a todos os sistemas operativos. Desta forma o utilizador tem um local central onde pode efectuar o download das aplicações e teoricamente em segurança, visto que existe normalmente um controlo apertado de tudo o que fica disponível. Mas, o que se passa com a loja de aplicações do Windows? Parece desgovernada e abandonada.
A loja de aplicações da Microsoft está uma “bagunça” tal como reporta o site howtogeek. Vai fazer dois anos que a Microsoft disponibilizou o Windows 8 e, com ele, a Loja de aplicações. No entanto, tal como já aconteceu no passado com o Google Play (loja de aplicações da Google), a loja de aplicações do Windows está carregada de aplicações manhosas, muitas delas até perigosas.
Vamos a um exemplo: Experimentem procurar pela popular VLC e vejam o resultado! Há “clones” do VLC para todos os gostos mas (por sorte) há também uma aplicação oficial para o Windows 8. No entanto, quem tenta instalar um VLC não oficial está sujeito a ser infectado por malware.
Depois há inclusive versões não oficiais pagas… e não é preciso procurar muito pois essa informação surge logo na primeira página da pesquisa.
Mas porque parece desgovernada a Loja de aplicações do Windows?
De acordo com o site howtogeek, a Microsoft quer quantidade em vez de qualidade. Aliás, houve acções de incentivo para os programadores colocarem aplicações online e por cada aplicação a Microsoft pagava $100, num total máximo de $2000 – Ora espreitem aqui.
Mas, ao que se sabe e tal como acontece noutras lojas de aplicações de concorrentes, a Microsoft tem equipas a avaliar cada aplicação disponível… mas a verdade é que são muitas as aplicações que não cumprem o básico da segurança e que continuam a estar disponíveis. Além disso, a Microsoft dispõe também um formulário para reportar esquemas/falsas aplicações…
…mas será que vale mesmo a pena reportar tais aplicações quando as mesmas são aprovadas pela própria Microsoft?
Manter “limpa” uma loja de aplicações a esta escala não deve ser tarefa fácil. No entanto, a gigante Microsoft tem certamente os recursos necessários para ser exemplar nesta área. A “descoberta” ainda é muito recente e, até ao momento, não há qualquer reacção por parte da Microsoft.
São utilizadores da loja de aplicações do Windows? Já se tinham apercebido deste cenário?