O Recall, uma das novidades de IA que a Microsoft criou para o Windows 11, foi adiada mais uma vez. Desta vez o objetivo da gigante da software é dezembro de 2024. Esta capacidade promete muito para este sistema, mas tem enfrentado problemas. Os maiores são de privacidade, mas há outros muito básicos. Resta novamente esperar pela sua chegada definitiva.
O Recall permitirá aos utilizadores ver rapidamente o que já fizeram no Windows e pesquisar o seu histórico de atividades. No entanto, quando a funcionalidade foi anunciada pela primeira vez, levantou algumas preocupações de privacidade e segurança. A Microsoft teve de adiar o lançamento várias vezes em resposta ao feedback dos utilizadores e dos especialistas em segurança.
A funcionalidade Recall estava originalmente prevista para ser lançada em junho de 2024, mas foi adiada para novembro devido a questões de segurança. Agora, a Microsoft anunciou que esperará até dezembro para tornar a funcionalidade mais segura. Prevê abrir o recurso primeiro aos utilizadores do Windows Insiders para avaliar o feedback destes.
O responsável da Microsoft, Brendon LeBlanc, afirmou que este adiamento foi feito para proporcionar aos utilizadores uma experiência mais segura e fiável. Esta funcionalidade estará disponível apenas em computadores compatíveis com o Copilot+.
Isto significa que para além dos requisitos mínimos de hardware de 16 GB de RAM e 256 GB de SSD, o computador tem de contar com uma NPU (Unidade de Processamento Neuronal). Esta terá de ser capaz de realizar pelo menos 40 triliões de operações por segundo.
Estes requisitos tornaram-se obrigatórios devido ao elevado poder de processamento exigido pelos recursos. Com este suporte de hardware, o Recall analisará o histórico de atividades dos utilizadores e fornecerá acesso instantâneo. O Recall, com lançamento previsto para dezembro, será muito útil para quem trabalha com grandes projetos ou utilizadores que consultam frequentemente o seu histórico de atividades.
No entanto, e dadas as preocupações com a privacidade e a segurança, é crucial que a Microsoft dê aos utilizadores o controlo total sobre esta funcionalidade. Será interessante ver como esta inovação será recebida pelos utilizadores do Windows quando for lançada em dezembro e como estará preparada para lidar com todas as questões do passado.