Em Julho deste ano, demos a conhecer aqui o supercomputador mais poderoso do mundo, que pertence à IBM, e ao qual deram o nome de Sequoia. O Sequoia é capaz de fazer 16,32 quatrilhões de cálculos por segundo…um nível de processamento que até ao momento não foi alcançado por mais nenhuma outra máquina (ao que parece, a Fujitsu já está a trabalhar nisso). Desde esse momento que ficamos atentos ao mundo da supercomputação e também ao que acompanha estas super máquinas, tendo informado nesse mesmo mês que o sistema Linux era responsável por 92.4% e share (em cerca de 462 supermáquinas).
Passados quase 5 meses, como estão as estatísticas?
Toda a gente sabe que o Linux é o sistema operativo ideal para a supercomputação, devido a sua versatilidade, níveis de personalização e como consequente, níveis elevados de desempenho. Esta segunda-feira, na 40ª edição do Top500 dos supercomputadores, ficamos a saber que o Linux reforçou a liderança do TOP500. O sistema operativo do pinguim numa sua vertente não específica (isto é, versões personalizadas que nada têm de comum com distribuições de Linux), contabiliza nesta lista 94% de share o que equivale a 469 dos 500 supercomputadores. Relembramos que em Junho eram apenas 462 (ver aqui)
Nesse mesmo ranking há a salientar que apenas 3 supercomputadores estão equipados com Windows.
Se por um lado o Android tem uma quota de mercado de smartphones na ordem dos 70%; iOS ronda dos 60% na vertente tablet; e utilizadores com Windows nos PC’s rondam os 90%…o Linux domina por completo no mundo da supercomputação com 93,8%, atingindo um novo recorde.
Para quem usa e saber usar Linux, sabe certamente que o Linux é um sistema operativo que oferece características e performances fantásticas e que pode tirar partido do hardware de qualquer servidor. Por outro lado, e falando por experiência própria, o Windows Server é também um fantástico sistema operativo para cenários onde se pretende ter uma rede bem organizada e com uma gestão centralizada.
