CES 2013 – Demonstração do Ubuntu Phone OS

Durante os dias 8 a 11 de Janeiro, realiza-se em Las Vegas, a CES 2013 (Consumer Electronics Show). Considerada actualmente a maior feira de tecnologia, este evento reúne os maiores players mundiais que aproveitam para dar a conhecer ao mundo as ultimas novidades tecnológicas. A edição deste ano conta com cerca de 3 mil empresas de 150 países, onde se destaca a presença da Microsoft, Samsung, Sony, Canonical, Valve, entre outras.

Relativamente a Canonical as novidades centram-se no Ubuntu Phone OS, que foi anunciado no inicio de Janeiro  Durante o primeiro dia do evento, Mark Shuttleworth,  fundador da Canonical, aproveitou para fazer uma pequena demonstração do Ubuntu Phone OS.

Como já foi divulgado,  o Ubuntu Phone OS foi desenvolvido com o objectivo de oferecer uma experiência única em dispositivos com baixo processamento e não só. Sabe-se já que o Ubuntu Phone OS estará disponível para dois tipos de smartphones (saber mais aqui):

• Smartphones de baixa performance “low end”
• Smartphones de alta performance

…e a grande diferença entre os dois modelos é que os Smartphones de alta performance terão suporte para  ”Convergência de Desktop” ou seja, quando o telefone está na doca e tem um monitor, o utilizador passa a ter um autêntico Desktop. O Ubuntu Phone OS é baseado no Linux e apesar de ser Open Source, como o Android, é bastante diferente do que a Google e a Apple oferecem a nível de interface.

Aproveitando o sucesso e força de divulgação da CES, Mark Shuttleworth aproveitou para fazer uma pequena demonstração daquele que será um verdadeiro rival ao Android e iOS (…Tizen talvez). O fundador da Canonical apresentou a aplicação nativa para fotos, que é bastante semelhante ao Pinterest, mas com uma interface ainda mais limpa e “aberta”… sem botões, a aplicação organiza, de forma inteligente, as fotografias.

Como podemos ver pela demonstração, o Ubuntu Phone OS é uma plataforma bastante fluída  bonita, bem organizada o que certamente garantirá uma boa usabilidade. Shuttleworth reforçou a ideia que um smartphone pode ser mais do que um “simples” smartphone, passando a oferecer funcionalidades de desktop, mudando o conceito de computação .