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3 dicas para melhorar o desempenho do Flash em Linux

Um dos principais problemas para quem utiliza Linux para navegar na Web será certamente o pobre desempenho alcançado pelo Flash nesta plataforma. Este não é de todo um pormenor, tendo em conta a sua larga aceitação e quão em voga estão, actualmente, os portais de partilha de vídeos on-line.

Por que razão é, afinal, tão fraca a performance do Flash em Linux quando comparado com o Windows? Não há uma explicação simples nem tão pouco um consenso. No entanto, poderemos argumentar que o grande número de distribuições Linux, cada uma com configurações diferentes, dificulta a optimização deste plug-in nesta plataforma. Por outro lado, a Adobe gasta muito menos tempo e recursos a testar o Flash em Linux que em Windows – o que é, de certa forma, compreensível.

Mas como pode o utilizador contornar este problema? Abaixo seguem 3 dicas, já testadas, e com efeitos notórios no desempenho do Flash em Linux.

Dica Nº1 Este primeiro truque fará o processador do seu computador acompanhar as necessidades. Por definição, o Flash, em si, não causa qualquer aumento na frequência do processador, limitando a sua própria performance. Com esta dica, assim que a utilização do CPU atinja os 40%, a frequência do processador irá aumentar progressivamente, até ao limite.

Digite o seguinte no terminal:

sudo gedit /etc/init.d/ondemand

Procure o seguinte excerto:

for CPUFREQ in /sys/devices/system/cpu/cpu*/cpufreq/scaling_governor do [ -f $CPUFREQ ] || continue echo -n ondemand > $CPUFREQ done

E adicione, imediatamente a seguir:

for CPU_THRESHOLD in /sys/devices/system/cpu/cpu*/cpufreq/ondemand/up_threshold do [ -f $CPU_THRESHOLD ] || continue echo -n 40 > $CPU_THRESHOLD done

Caso pretenda que o CPU responda a partir dos 50, 60 ou 70% de carga, por exemplo, substitua o valor em echo -n 40 pelo pretendido.

Dica Nº2 É um mito [incorrecto] a crença de que, em Linux, o Flash não suporta aceleração por hardware. Desde a versão 9.0.115.0 que o Flash Player passou a suportar conteúdo em fullscreen renderizado via OpenGL e acelerado por GPU. No entanto, para tal é necessário que o sistema, digamos, “aprove” a utilização da GPU por parte deste plug-in.

Execute os seguintes comandos, um a um, no Terminal:

sudo mkdir /etc/adobe echo “OverrideGPUValidation=true” >~/mms.cfg sudo mv ~/mms.cfg /etc/adobe/

Embora muitos utilizadores reconheçam alguma melhoria de performance com este truque, os seus resultados são algo limitados, especialmente se estiver a utilizar o Compiz.

Dica Nº3 A nossa última dica, e a que, na verdade, despoletou a criação deste artigo, vem directamente do Lifehacker e está relacionada com a função de gestor de sessões do Firefox. Por definição, este browser guarda, a cada 10 segundos, informação relativa aos separadores abertos para que estes possam ser restaurados na próxima sessão.

Para alterar este intervalo digite about:config na barra de endereço e altere o valor de browser.sessionstore.interval para outro, maior, em milisegundos.

E é tudo! Espero que, com estas dicas, a sua experiência com o Flash em Linux melhore tanto quanto possível. Conhece outras? Partilhe-as connosco nos comentários. 😉

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