Bem sabemos que a inflação está a tomar conta do preço dos produtos, mesmo dos mais básicos e essenciais nas nossas casas. Esta crise económica deverá ainda agravar-se nos próximos tempos e grande parte da sua origem deve-se à guerra da Rússia contra a Ucrânia, da qual não se vê um fim à vista.
Este cenário está a afetar muitas famílias nos quatro cantos do mundo. E agora o diretor da divisão Xbox e CEO da divisão de jogos da Microsoft disse que o aumento do custo de vida prejudica a Xbox.
Aumento do custo de vida prejudica a Xbox, segundo Phil Spencer
De acordo com Phil Spencer, diretor da divisão Xbox, a inflação tem aumentado o custo de vida da população e essa é uma realidade que tem tido impacto diretamente na possibilidade económica que as pessoas têm para dedicar ao segmento dos jogos.
Foi durante uma entrevista ao The Verge que o executivo da Microsoft disse que este aumento do custo de vida tem impacto na empresa de Redmomd, pois as consolas e os jogos não são considerados produtos essenciais. Segundo Phil Spencer:
Estamos claramente no espaço do entretenimento. Não somos comida nem habitação.
Spencer adianta ainda que há muitos consumidores em vários países que também estão a ter que lidar com o aumento do preço das energias. E reconhece que o segmento gaming sempre foi mais resistente a estas crises, pelo menos até agora.
Os jogos tendiam a ser um pouco mais resilientes e resistiam a estes tempos melhor do que outros setores.
No entanto, mesmo considerando esta época difícil, o executivo diz que atualmente a procura pelas consolas Xbox é a maior de sempre da história da marca. Este resultado foi possível devido a vários fatores, nomeadamente a existência de um modelo mais barato, a Xbox Series S, que acaba por conseguir oferecer ao jogador uma boa experiência de jogo sem ser preciso gastar muito.
Também o serviço Game Pass é uma boa escolha para quem não consegue pagar dezenas de euros por um novo jogo.
O executivo salientou ainda a importância do suporte para plataformas mais antigas, como a Xbox One e dos jogos free play e os desenhados para dispositivos móveis. Mas Spencer tem também a consciência de que embora as consolas e computadores ainda sejam uma das principais escolhas dos jogadores, os smartphones têm ganho um espaço importante que cresce gradualmente.