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Nintendo marca a diferença e aumenta o ordenado dos trabalhadores em 10%

Com regularidade temos noticiado os vários despedimentos que têm ocorrido em várias empresas tecnológicas. E esta parece ter a atual tendência, numa altura de dificuldades, sobretudo devido à inflação económica e retraimento do mercado, em que as marcas têm que repensar e redefinir as suas estratégicas. Mas há quem faça diferente. A japonesa Nintendo vai aumentar o salário dos seus trabalhadores em 10%.


Nintendo não vai em cantigas e sobe o salário dos trabalhadores em 10%

Numa altura em que grandes nomes como a Microsoft, Amazon, Google, Dell, Spotify e PayPal estão a cortar massivamente na sua força de trabalho através do despedimento de vários funcionários, há no mercado tecnológico quem pense em soluções diferentes para lidar com as dificuldades.

De acordo com as informações, a Nintendo anunciou um aumento de 10% no ordenado dos seus trabalhadores que integram as equipas no Japão. Assim, a gigante japonesa dos jogos não vai optar por despedir os seus trabalhadores, não tendo também previsões futuras de o fazer.

Esta decisão foi anunciada durante a divulgação dos mais recentes resultados financeiros da empresa, onde os números não foram como esperado. Os detalhes indicam que a marca obteve uma queda de 20% nas suas previsões de vendas da popular consola Nintendo Switch. E mesmo com os valores mais baixos dos estimados, a empresa vai optar por uma estratégia que promoverá a motivação dos funcionários, em vez de os despedir.

Nas declarações de Shuntaro Furukawa, presidente da Nintendo, a decisão tem como objetivo garantir a saúde e a força de trabalho da empresa. Para além disso, o executivo adiantou ainda que é importante que a marca japonesa assegure um crescimento a longo prazo de forma a manter-se saudável no mercado.

Para já, este aumento foi apenas anunciado para os trabalhadores no Japão, contudo, ao canal Kotaku, elementos da Nintendo da América dizem ter recebido aumentos salariais após vários meses de pressão nesse sentido.

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