Arrisco-me a dizer que Dishonored 2 será um dos grandes jogos deste final de 2016 tendo em conta as diversas novidades que têm sido reveladas ultimamente acerca do jogo.
Desta feita, são as missões que podemos encontrar em Dishonored 2 em destaque.
Tal como já tivemos ocasião de escrever (aqui, aqui ou aqui), Dishonored 2 permitirá jogar com as duas personagens principais do jogo. Se por um lado podemos ser a Imperatriz Emily Kaldwin com os seus poderes arcanos e mágicos, por outro lado poderemos também controlar Corvo Attano, membro da sua guarda real e mestre no combate corpo a corpo, bem como em missões stealth.
No entanto, Dishonored 2 terá um outro factor de elevado interesse, que é o facto de ter um sistema de questões morais que leva o jogador à tomada de decisões difíceis e complexas (tanto decisões de diálogo como decisões na própria jogabilidade) que irão afectar a forma como o povo e os diferentes elementos presentes no jogo passarão a interagir conosco.
Neste capitulo, ganham particular importância as missões que a Arkane incluiu em Dishonored 2. Segundo Harvey Smith, Director Criativo responsável pelo jogo, “Quisemos incluir em Dishonored 2, missões com um estilo clássico da série, mantendo assim uma atenção especial à localização onde essas mesmas missões se passam. Uma outra particularidade destas missões será o facto de passarmos a ter alvos a abater com mais carisma, mais valor e dando uma maior satisfação quando finalmente os apanhamos.“
Segundo as palavras de Harvey, as missões em Dusk District são um exemplo claro disto mesmo. Trata-se de uma localização repleta de elementos dinâmicos, como por exemplo, tempestades de vento que ocorrem periodicamente que limitam o nosso line of sight (visão do nosso personagem) e a dos inimigos.
No entanto as missões apresentam ainda uma outra característica importante, que é o caso de haverem dois alvos, cabendo ao jogador a escolha de qual irá apanhar. Aliás, a forma de o apanhar é também uma novidade pois passa a ser o jogador a decidir se o quer apanhar com uma finalização letal ou não letal. Cá está … este tipo de decisões na acção acaba por influenciar a nossa forma de estar no universo Dishonored.
Outro exemplo dado foi o da missão Crack in the Slab que permitirá aos jogadores viajar no tempo entre dois períodos de tempo, avançando ou recuando consoante as necessidades de forma a conseguir atingir o objectivo da missão. Será interessante ver na prática esta mecânica onde podemos recuar no tempo, para determinada altura em que ocorreu algo que podemos alterar para no futuro tirar proveito disso. Interessante …
A missão de Clockwork Watch Mansion, na qual o jogador pode alterar a configuração das salas e quartos da mansão parece também ser extremamente interessante e o que é certo é que face a todas estas novidades e mecânicas novas, Dishonored 2 deixa bastante “água na boca“.
Segundo Harvey Smith, é precisamente este tipo de missões com as suas características muito próprias e diferentes que trazem mais uma mais valia a Dishonored 2, sem nunca perder algumas propriedades do jogo original, como por exemplo, termos a capacidade de decidir para onde ir ou como lá chegar: “Criámos tantas possibilidades à disposição dos dois protagonistas do jogo, com tamanha liberdade de escolha e diversidade de alternativas que cada missão terá inúmeras formas de ser completada. Dificilmente, se concluirá uma missão de igual forma com ambos os protagonistas e isso traz um outra dimensão ao jogo“, afirmou Christophe Carrier, Lead Level Deseigner.
Foi ainda revelado um novo trailer sobre Emily Kalndwin, a principal protagonista do jogo.
Dishonored 2 será lançado a 11 de Novembro, para Xbox One, Playstation 4 e PC.