Até há uns anos atrás o online assemelhava-se a uma miragem para grande parte da população gamer de Portugal, e de muitas outras partes do Globo. Actualmente, e devido a um grande conjunto de factores como a massificação e maior abrangência dos serviços de banda larga (entre outros), o online já se afigura como algo normal e encontra-se ao alcance de quase todos. Apercebendo-se e aproveitando-se deste fenómeno, as editoras e equipas de desenvolvimento tornam-se assim players fulcrais neste negócio, incentivando-o e alicerçando cada vez mais o seu desenvolvimento. Hoje em dia, são raros os jogos que não têm uma componente online, por mais simples que seja.
Recentemente foi divulgada uma previsão do Online para 2012 e os valores ….. são simplesmente assombrosos.
Segundo um estudo levado a cabo pela empresa de consultoria, ABI Research, os mercados de jogo online da América do Norte, Europa e Ásia e Pacifico, irão ter um valor superior a 20 biliões de dólares, em 2012.
Segundo este estudo aparece um outro elemento bastante importante, e que se torna lógico, a China. Como é do conhecimento público, a China encontra-se actualmente numa fase bastante acelerada de desenvolvimento, quer a nível industrial, quer social (embora ainda hajam aspectos a melhorar bastante, relacionados com liberdade e direitos civis) e segundo este estudo será uma das grandes impulsionadoras do crescimento deste mercado, pese embota a existência de algumas discrepâncias entre os modelos de negócio chineses e os ocidentais.
“World of Warcraft, for instance, generates significant revenue for Activision in Europe and North America on a subscription basis. But in China, despite a large ‘subscriber’ base, the revenues are far smaller: it’s more of a pay-as-you-go model (prepaid game cards). This also creates a greater reliance on ‘cloud’ or server-based games,” afirma o analista Michael Inouye. “In China, Korea, Vietnam, and elsewhere the rules are more exacting in what they allow. Some games for instance, have had to alter their content: using WoW again as an example, the developers had to remove the virtual blood,” acrescenta Inouye.
Este estudo, denominado “Gaming in the Cloud“, também enuncia outros pontos de interesse menos conhecidos, como por exemplo a Free, um provider francês de IPTV que tem uma parceria com a Intel para desenvolver um sistema avaçado de set-top box com o nome de Freebox Revolution. Este aparelho incluí um processador Intel Atom , controlador com gyroscopic inputs, leitor de Blu-ray, adaptadores de corrente, Wi-Fi, e um game controller.
Inouye acaba por descrever também o mobile gaming nos smartphones como sendo ‘disruptive‘ avisando para o potencial problema que estes aparelhos podem trazer, fragmentando o mercado e apresentando às equipas de desenvolvimento mais dificuldades em manter e dar suporte aos produtos, a um cada vez maior número de plataformas de desenvolvimento.