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Ghost Recon: Breakpoint e o regresso das Operações Especiais

Eis que no final do ano regressa uma das séries de jogos tácticos de guerra mais importante de sempre: Ghost Recon. BreakPoint, em desenvolvimento pela Ubisoft Paris é o nome da próxima incursão da série, vindo dessa forma engrossar a lista de títulos Ghost Recon que já é bastante extensa.

Venham conhecer um pouco mais de Ghost Recon: BreakPoint…


BreakPoint decorre no fictício arquipélago de Auroa, algures no Pacifico Sul. Este arquipélago, que à primeira vista parece ser mais um conjunto de ilhas paradisíacas, esconde uma realidade diferente. O arquipélago é o local escolhido por uma organização privada, a Skell Technology para zona de testes dos seus drones autónomos. A Skell é uma companhia de drones autónomos e robótica e usa a ilha para os seus testes ultra-secretos. Contudo algo se passa, e os Ghosts são chamados a intervir.

Numa típica missão de reconhecimento, o helicóptero onde seguiam os Ghosts é abatido e dessa forma começa esta nova aventura da equipa de acção táctica mais conhecida do Mundo.

Apesar de ser uma ilha em pleno Pacifico, Auroa apresentará uma vasta quantidade de biomas e ambientes por onde os Ghosts terão de evoluir e combater. Segundo a Ubisoft, Auroa vai ter tanto zonas urbanas, como zonas de floresta tropical, zonas áridas ou mesmo altos picos de montanha. Segundo a Ubisoft, são mais de 11 “ambientes” distintos, e um dos mais interessantes será sem dúvida a existência de cidades autónomas e robotizadas.

O jogo apresentará um mapa open-world (à semelhança de Wildlands) que poderá ser atravessado de todas as mais variadas formas. Seja a pé, seja ao volante de um jeep, ou mesmo por ar, BreakPoint impulsionará os jogadores a conhecerem Auroa como se de sua casa se tratasse.

De reparar que o jogo, como o Wildlands por exemplo, irá ser muito virado para o multiplayer, com um sistema de “jump-in, jump-out” que permitirá a jogadores se ligarem às sessões de outros de forma simples e rápida. De qualquer forma, o mundo de BreakPoint pode ser explorado a solo. Ou seja, não existe exigência de multiplayer. Em abono da verdade, não será difícil perceber que a campanha será mais empolgante de percorrer com amigos do que sozinho.

Uma das características mais emblemáticas de BreakPoint, será a inclusão de um sistema de camuflagem avançado, proporcionando o uso do terreno e meio ambiente circundante de uma forma sem paralelo nos jogos da Ubisoft até à data. Pelo que se pode ver nas imagens já disponibilizadas, o sistema de camuflagem dos Ghosts encontra-se já muito elaborado, permitindo uma quase fusão entre o soldado e o meio ambiente e potenciando dessa forma, inúmeras situações de emboscada.

Realmente a habilidade de se imiscuírem com o meio ambiente é um dos pontos fortes destes Ghosts e pode ser melhorado, dada a existência de um sistema de progressão bastante complexo dos nossos personagens. Tudo ou quase tudo em BreakPoint permite precisamente esse amealhar de pontos de experiência usados para aumentar as habilidades ou apenas a aparência dos nossos soldados.

Isto pois existem melhorias funcionais e outras meramente cosméticas que podem ser adquiridas. Cabe ao jogador decidir quais as que mais lhe interessa…

Entretanto, os Ghosts vão encontrar forte resistência no terreno e como tal os seus principais oponentes serão os Wolves (Lobos em português). Os Wolves são também uma força de elite que se apoderou das instalações da Skell, e que é composta por antigos Ghosts que se tornaram “rogues”. Liderados pelo Coronel Cole D. Walker, os Wolves irão dar luta … esperemos que de uma forma inteligente… aos Ghosts.

Aliás, essa é outra das promessas da Ubisoft que ficou patente na apresentação do jogo na E3. Segundo a companhia o sistema de IA do jogo será bastante avançado. Resta esperar pelo jogo para perceber se assim será mesmo…

Quem já jogou anteriores títulos de Ghost Recon sabe que o grau de exigência é um dos seus principais pontos característicos. Em BreakPoint não será de esperar que isso mude, ou seja, os patamares já foram definidos à muito tempo pelo que se pode esperar, isso sim, de um aumento de complexidade do jogo.

E realmente, tendo em atenção ao que já foi divulgado pela Ubisoft, parece que isso está a ser a sério. Vejam por exemplo, o sistema de ferimentos de Ghost Recon: BreakPoint. Segundo o que já se sabe será implementado um sistema de feridas que, não sendo mortais no imediato, terão um impacto forte na forma como o nosso soldado virtual se comporta. Por exemplo, um soldado ferido em combate terá um ritmo mais lento que os restantes, ou outro exemplo. Quando ferido a sua pontaria é afectada.

No entanto, quando um soldado cai em combate, não quer dizer que esteja morto, claro está! E nessas ocasiões, os Ghosts não deixam homens para trás, sendo possivel transportar um camarada de armas aos ombros caso seja necessário. É claro que isso terá efeitos imediatos na prontidão do jogador mas poderá ser uma solução rápida para evitar o tempo morto de colocar ligaduras a um companheiro em pleno combate.

Mas mais. O próprio terreno, que como já vimos será bastante variado, acabará por afectar também a eficácia dos soldados. Subir uma encosta íngreme por exemplo, não só provocará cansaço no soldado como também lhe retirará eficácia de combate. Isto leva a que o jogador tenha obrigatoriamente de fazer uma gestão da stamina do seu soldado sob a pena de poder vir a sofrer o derradeiro castigo.

Uma outra novidade do jogo passa pela inclusão de The Bivouac. Bem, mas o que é isto de The Bivouac? Resumidamente, tratam-se de pontos de refugio temporários criados pelos jogadores para poderem recuperar entre missões. Quando atrás das linhas do inimigo, existirá a possibilidade do jogador criar estes campos temporários onde poderá fazer a manutenção dos seus equipamentos (limpeza de armas), criação de items ou outros acessórios, mudar de classe de jogador, proceder a upgrades, …

Lançamento a 4 de Outubro deste ano para a Xbox One, Playstation 4 e PC.

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