G-Sync é uma tecnologia desenvolvida pela Nvidia que permite a sincronização do ecrã com a taxa de atualização do dispositivo gráfico e que possibilita a redução do famoso “screen tearing”. Assim evita que dois ou mais frames sejam exibidos em simultâneo.
Até ao momento, esta tecnologia estava apenas ao alcance de utilizadores que possuíssem gráficas Nvidia, todavia esta restrição parece estar para acabar.
G-Sync – O fim da exclusividade
Segundo um relatório lançado pela TFT Central, é revelado que a Nvidia parece pronta para abdicar da exclusividade da sua tecnologia G-Sync. Isto acontece depois de 6 anos desde a sua introdução. Assim, abre portas à AMD para que esta possa compatibilizar também as suas gráficas.
Até ao momento, a escolha entre G-Sync e FreeSync era direta, estando o utilizador confinado à primeira caso possuísse uma gráfica Nvidia e à segunda no caso de possuir AMD.
As mudanças a acontecer
Em janeiro deste ano, a equipa verde adicionou suporte para Variable Refresh Rate às suas gráficas GeForce. Como tal, os utilizadores passaram a fazer uso da tecnologia com monitores que não possuíssem o chip proprietário da marca. Ainda assim, as gráficas AMD continuaram a não puder tirar proveito do melhor que a tecnologia G-Sync tem para oferecer.
É confirmado agora pelo relatório, que o lançamento dos futuros modelos de monitores G-Sync suportarão VRR e sincronização adaptativa através de HDMI e DisplayPort. Além disso, está previsto o lançamento de um novo firmware para que os utilizadores AMD sejam assim capazes de tirar proveito dos benefícios cedidos pelo módulo G-Sync nativo.
Isto acaba por ser algo que estava totalmente fora do seu alcance até ao momento. É, contudo, ainda desconhecido, se estes serão capazes de tirar proveito de todas as capacidades cedidas pela tecnologia rival ou se estarão limitados a um conjunto confinado.
Infelizmente, nem tudo são boas notícias. Para quem tenciona fazer uma mudança para a equipa vermelha, mas mantendo o seu antigo monitor G-Sync, não será possível. Já foi confirmado que o novo firmware irá funcionar exclusivamente em monitores futuros, não havendo retrocompatibilidade com modelos já existentes no mercado.