Basta ligarmos a televisão e vermos que as notícias diárias dão quase todos os dias a informação sobre alguma desgraça. As pessoas andam alteradas e agem de cabeça quente por motivos que não são assim tão graves. Nesse sentido, recentemente o CEO da Unity disse ter fechado dois escritórios após sofrer uma ameaça de morte devido à nova taxa aplicada aos criadores e estúdios de jogos.
Para entendermos a situação que levou a este problema, vamos recuar alguns dias, quando a Unity anunciou a sua nova taxa designada Unity Runtime Fee, a qual tem como objetivo cobrar um imposto aos criadores e estúdios de jogos, sempre que algum dos seus jogos criados com o motor gráfico seja instalado. A taxa entrará em vigor no dia 1 de janeiro de 2024.
Esta nova medida gerou uma autêntica onda de descontentamento por parte dos programadores e as críticas foram mais do que muitas, pois os prejuízos e cortes serão consideráveis. Para além disso, muitos também ameçaram abandonar o motor gráfico Unity e migrar os seus jogos para o Unreal Engine. Mas houve quem fosse ainda mais radical…
Unity encerra dois escritórios devido a ameaça de morte
Como forma de tentar controlar esta situação polémica, o CEO da Unity, John Riccitiello, referiu recentemente que iria realizar uma reunião na quinta-feira (14) para fornecer todos os esclarecimentos.
John Riccitiello – CEO da Unity
No entanto, o executivo teve que cancelar essa mesma reunião e anunicou o encerramento de dois dos seus escritórios, em Austin e em São Francisco, devido a ter recebido uma ameaça de morte por causa desta nova taxa. A medida pode parecer extrema, mas Riccitiello garante que este encerramento durará apenas dois dias, pelo que, para já, não é um fecho permanente.
Esta taxa afeta sobretudo jogos com muitos downloads e terá certamente um impacto negativo nas receitas de vários criadores de jogos. Resta-nos assim acompanhar de perto esta situação e aguardar por alguma alteração à taxa que surja do lado da Unity.