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Zambrius: Hacker português diz que serviços do Estado estão expostos

Como temos vindo a acompanhar, Portugal está debaixo de uma onda de ataques cibernéticos que têm feito alguns estragos. As empresas têm investido mais na cibersegurança, mas ainda há um longo caminho pela frente.

Zambrius, um dos mais conhecidos piratas informáticos portugueses, garante ter tido acesso a servidores com centenas de dados confidenciais e sensíveis do Estado.


Zambrius garante ter tido acesso a servidores com centenas de dados confidenciais

De acordo com a CNN Portugal, após uma entrevista com um hacker português, serviços sensíveis do Estado estão a ser violados por hackers. Desses serviços, que se encontram vulneráveis, destaque para as Forças Armadas, Saúde e Educação.

Zambrius garante ter tido acesso a servidores com centenas de dados confidenciais e sensíveis do Estado, nomeadamente nas áreas da Saúde, Educação e Defesa. Entre outros, em causa está o serviço que controla o transporte de doentes, o sistema que gere o financiamento do SNS, dados relativos aos exames nacionais das escolas e ainda acesso aos servidores dos três ramos das forças armadas.

Segundo o hacker, o transporte de doentes para as unidades de saúde está a ser feito sem credenciais; num organismo central do Ministério da Saúde há atualmente páginas indisponíveis que podem colocar em causa todo o sistema financeiro do Serviço Nacional de Saúde; e ao Ministério da Educação chegou o alerta da Polícia Judiciária de que a plataforma encarregue dos dados dos Exames Nacionais terá sido alvo de “acesso indevido”.

À CNN Portugal, numa troca de mensagens escritas. Zambrius garante ter conseguido entrar em “mais de cem” sistemas administrativos do Ministério da Educação e da Saúde apenas no mês de abril.

Apesar do acumular destas situações, o Governo garante que estão a ser tomadas várias medidas para evitar ciberataques, embora não especifique que medidas foram tomadas. No entanto, entre os acessos do pirata estão vários serviços da Saúde, alguns dos quais ainda se encontram em baixo, inacessíveis, tendo outros sido alvo de ataques mais graves. É o caso do hospital Garcia de Orta.

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