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União Europeia ameaça Apple, Google e Meta por violação das novas regras da DMA

[Atualização: Google reagiu à nova investigação da União Europeia]

A Comissão Europeia revelou que abriu hoje várias investigações por incumprimento das regras da DMA. Estas focam-se na Apple, Google e Meta e estão ao abrigo da nova lei dos mercados digitais. O resultado podem ser multas de até 10% da faturação destas ‘gigantes’ tecnológicas.


A Comissão Europeia deu hoje início a investigações de incumprimento da Lei dos Mercados Digitais. Estas novas análises são relativamente às regras da Google sobre a orientação no Google Play e a preferência na Pesquisa Google, às regras da Apple sobre a orientação na App Store e o ecrã de escolha para o Safari.

Há ainda uma investigação sobre o modelo de pagamento ou consentimento da Meta por suspeitar que as medidas adotadas por estes controladores de acesso não permitem o cumprimento efetivo das obrigações que lhes incumbem por força da nova lei.

Bruxelas quer terminar o processo no prazo de 12 meses a avaliação destas situações. Caso estas sejam provadas, isso pode significar o aplicar de coimas até 10% do volume de negócios total das empresas a nível mundial, e ascendem a 20% em caso de infração repetida.

Caso se verifiquem infrações sistemáticas, a União Europeia pode adotar medidas corretivas adicionais. Isso passa por obrigar um controlador de acesso a vender uma empresa ou partes da mesma, ou proibir o controlador de acesso de adquirir serviços adicionais relacionados com o incumprimento sistemático.

Na base destas investigações está a nova Lei dos Mercados Digitais (DMA), em vigor na UE desde novembro de 2022, que se aplica aos ‘gatekeepers’. Estas são empresas que por vezes criam barreiras entre os concorrentes e os utilizadores, e controlam ecossistemas.

[Atualização: Google reagiu à nova investigação da União Europeia]

Para cumprir com a Lei dos Mercados Digitais, fizemos alterações significativas na forma como os nossos serviços operam na Europa. Colaborámos com a Comissão Europeia, com stakeholders e terceiros em dezenas de eventos ao longo do ano passado para receber e responder ao feedback e para equilibrar necessidades contraditórias no ecossistema. Nos próximos meses continuaremos a defender a nossa abordagem.

Oliver Bethell, lider da área de concorrência da Google

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