A Temu ganhou uma popularidade desmedida ao longo do último ano, tendo conquistado os clientes europeus e, especificamente, os portugueses. Mas, a Comissão Europeia abriu um processo contra a plataforma por venda de produtos ilegais.
Temu acusada de venda de produtos ilegais
As lojas online com produtos de low-cost foram cimentando uma popularidade desmedida, ao longo do tempo.
A Temu é uma dessas plataformas, mas está agora debaixo de fogo por parte da Comissão Europeia que considera que há venda de produtos ilegais. Este processo acontece depois da plataforma ser alvo de uma ação judicial, após 17 associações a terem acusado de violar a nova legislação da UE com as suas “práticas manipuladoras” e falta de transparência.
Neste caso mais recente, a Comissão Europeia considera que a empresa de comércio eletrónico poderá estar a violar a Lei dos Serviços Digitais. Segundo o comunicado da Comissão Europeia
Hoje, a Comissão abriu um processo formal para aferir se a Temu violou a Lei dos Serviços Digitais em áreas ligadas à venda de produtos ilegais, ao design potencialmente viciante do serviço, aos sistemas usados para recomendar compras aos utilizadores, e ao acesso aos dados por investigadores
A decisão surge na sequência de análises preliminares do relatório de avaliação dos riscos apresentado pela Temu no final de setembro de 2024, das respostas aos pedidos formais de informações da Comissão em 28 de junho de 2024 e 11 de outubro de 2024, bem como das informações partilhadas por terceiros. A Comissão baseou-se igualmente nas informações partilhadas através do mecanismo de cooperação com as autoridades nacionais no âmbito do Comité Europeu dos Coordenadores dos Serviços Digitais, em especial com o coordenador irlandês dos serviços digitais.
Mais especificamente, a investigação centrar-se-á nos seguintes domínios:
- venda de produtos não conformes na União Europeia.
- conceção viciante do serviço
- Forma como a Temu recomenda conteúdos e produtos aos utilizadores
O comunicado pode ser lido na totalidade aqui.