Introduzir o IBAN para fazer pagamentos não é algo que as pessoas gostem. Ainda mais porque trata-se de um conjunto “enorme” de números e facilmente nos podemos enganar. Mas o Banco de Portugal pretende que a SIBS melhore o sistema de pagamentos. Saiba como!
Em 2022, os portugueses fizeram 3,7 mil milhões de pagamentos de retalho, no valor de 655,5 mil milhões de euros. Segundo revela o Relatório dos Sistemas de Pagamentos de 2022, os consumidores nacionais continuaram a preferir os instrumentos de pagamento eletrónico e recorreram mais às transferências imediatas do que em 2021.
Os cartões mantiveram-se como o meio de pagamento eletrónico mais utilizado no dia a dia, e o uso do contactless continuou a aumentar. As transferências imediatas pan-europeias cresceram 10 vezes em quantidade e 6 vezes em valor. A componente portuguesa do sistema europeu que liquida ordens de pagamento de grande valor — o TARGET2-PT — processou 10,6 biliões de euros, um máximo histórico, equivalente a cerca de 51 vezes o PIB português.
A comunidade nacional liquidou cerca de 185,8 mil transações de títulos, no valor de 155 mil milhões de euros – pode saber mais aqui.
Releva o banco de Portugal que “analisou ainda casos de discriminação de IBAN [número de identificação bancária] em Portugal, promovendo a eliminação destas práticas”. Nesse sentido, é sugerido que seja possível ver o nome antes da transferência. O Banco de Portugal pretende que esta funcionalidade possa estar disponível já no início de 2024.
O International Bank Account Number (IBAN) é um código-padrão internacional para a identificação de contas bancárias. Foi originalmente adotado pelo European Committee for Banking Standards e posteriormente adotado como ISO 13616:1997 e atualmente ISO 13616:2007.