O último relatório de contas que a Netflix apresentou foi muito negativo. A perda de clientes é uma realidade, mas o serviço de streaming apontou como causa relevante a partilha de contas, algo que pretende acabar.
Para o conseguir, tem testado algumas medidas adicionais, que aparentemente não estão a funcionar como pretendido. Estas medidas estão a confundir ainda mais estes utilizadores.
Há vários meses que a Netflix tem nalguns países da América do Sul uma nova campanha para tratar da questão da partilha de contas. A estes utilizadores passou a ser cobrado um valor extra para compensar as partilhas, sendo mais justo para todos.
A verdade é que este cenário não estado a ser bem interpretado por todos e alguns utilizadores nem deram por esta mudança. Ainda mais grave é o facto de maioria dos utilizadores não ter sido formalmente informada da mudança de política por e-mail ou notificação enviada pela Netflix.
Muitos casos relataram que a experiência de utilização variou de utilizador para utilizador. As interfaces mudavam com frequência e bastava ignorar as notificações para que o processo fosse abandonado sem qualquer impacto nas contas.
O próprio conceito de família parece estar a ser mal interpretado pela Netflix. A sua definição, coabitantes de uma morada, foi várias vezes ignorada e esta nova solução foi imposta quando, na verdade, não deveria ter acontecido.
A forma justa que a Netflix encontrou para combater a partilha de contas indevida foi cobrar uma taxa extra em cada conta partilhada. Por pouco mais de 2,5 euros, passa a ser possível fazer a partilha de uma conta por vários utilizadores.
Está ainda muito longe de existir uma solução e dificilmente agradará a todos. A Netflix tem em testes alternativas, mas aparentemente e do que se vê, estas não estão a funcionar como pretendido. Resta saber como será o futuro dentro de meses, quando as conclusões chegarem.