A pandemia promoveu as reuniões à distância e ainda hoje há quem prefira manter esse registo. Contudo, a Shopify foi mais longe e, por considerar as reuniões de trabalho pouco produtivas, decidiu eliminá-las.
Um estudo levado a cabo por um professor da University of North Carolina corroborou a opinião do CEO da empresa.
As reuniões de trabalho nem sempre são produtivas e há funcionários que facilmente as trocam, resolvendo o assunto com um e-mail ou através de uma chamada telefónica. Ainda assim, há muito tempo que é gasto em mesas redondas, a definir estratégias, e a debater abordagens e decisões.
Shopify diz adeus às reuniões de trabalho
Por considerar as sessões pouco produtivas, a Shopify, decidiu eliminar as reuniões que juntem mais do que duas pessoas, e apelou a que os seus funcionários não aceitem convites, por forma a utilizarem melhor o tempo. O cofundador e CEO da empresa, Tobi Lutke, enviou uma declaração a dar conta da sua decisão, acrescentando que as reuniões com mais do que 50 pessoas só ocorrerão uma vez por semana e serão limitadas a seis horas.
Se dizes sim a alguma coisa, estás na realidade a dizer não a todas as outras coisas que poderias ter feito nesse período de tempo.
Disse o CEO, sublinhando que considera as reuniões pouco produtivas e de um impacto considerável nas receitas das empresas.
Aliás, de acordo com o Hipertextual, um inquérito conduzido por Steven Rogelberg, professor na University of North Carolina, descobriu que os funcionários passam 18 horas por semana em reuniões de trabalho, representando, para a empresa, um custo de 25.000 dólares por ano, para cada funcionário. Se a análise envolvesse empresas maiores, como a Meta ou a Google, os valores disparariam.
O mesmo inquérito descobriu que, apesar de preferirem não estar presentes nas reuniões para as quais são convocados, os funcionários aceitam os convites por ser uma norma laboral.
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