A lista de emojis é cada vez mais longas e se há alguns que usamos diariamente, existem outros que nem entendemos bem para que servem ou o que significam. Ainda assim, se tiver alguma ideia para o próximo emoji, pode submetê-la e esperar que, com sorte, chegue à lista oficial.
O processo é lento e envolve uma excelente capacidade de argumentação.
Em meio de conversas, por vezes, é pertinente inserir um emoji relacionado, que de alguma forma traduza aquilo que estamos a dizer ou represente o assunto, ou as reações que vamos tendo. Dessa forma, a conversa torna-se mais clara e até mais divertida.
Atualmente, os emojis estão sob a responsabilidade de um grupo sem fins lucrativos chamado Unicode Consortium, e são utilizados nas trocas de mensagens diárias de muita gente.
O número de opções tem aumentado e os emojis estão cada vez mais diversificados e inclusivos.
Aparentemente, qualquer utilizador pode submeter a sua proposta e, este ano, o período para isso abriu em abril e encerrará no final do mês de julho. O WIRED foi perceber como fazê-lo e garante um processo longo e com muita papelada à mistura.
Já pensou em sugerir a criação de um emoji?
Antes de tudo, deverá consultar a Emojipedia para garantir que o emoji que está a submeter não existe. A par disto, deve também consultar a lista de pedidos pendentes e recusados de anos anteriores – isto, porque um emoji recusado precisa de esperar dois anos até poder voltar a ser proposto.
Para considerar o emoji submetido, a Unicode divide a seleção em duas categorias: motivos de inclusão e motivos de exclusão. Portanto, é crucial justificar a pertinência, bem como os vários contextos em que o determinado emoji poderia vir a ser usado, tendo em conta dados de pesquisa.
Segundo o WIRED, a ideia deverá ser suficientemente distinta para garantir que é “visualmente icónica”. Na proposta, deverá incluir combinações com outros emojis já existentes que representem potenciais interpretações alternativas. Aliás, sugestões que expressem uma ideia que pode ser expressada com outros emojis existentes são excluídas, segundo a Unicode. Mais do que isso, referências diretas a pessoas ou empresas, por exemplo, também não têm espaço na cartela de emojis.
De ressalvar que a Unicode não é adepta de petições ou de campanhas nas redes sociais. Por sua vez, prefere que as propostas sejam construídas com qualidade, provando a real pertinência do emoji.
Relativamente à representação visual, o utilizador deverá garantir que a imagem que está a utilizar é original ou de domínio público, sendo necessárias versões a cores e preto e branco, bem como uma formatação específica.
A sugestão do WIRED é que, caso queira submeter uma proposta, estude outras que tenham tido sucesso, garantindo que não se esquece de nenhum elemento e submete uma ideia completa, com tudo para chegar aos smartphones de toda a gente.
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