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Revolut: Receitas disparam 57% e aumenta número de clientes

Já são conhecidas as “contas” da fintech britânica Revolut. O Relatório Anual para o ano de 2020 traz boas notícias, que a empresa considera serem fruto da estratégia de adoção de clientes e desenvolvimento de produto, assim como de um rígido controlo de custos.

A Revolut triplicou o lucro bruto em 2020, aumentou as receitas em 57%  e o números de clientes disparou.


Apesar dos bons resultados, Revolut regista um aumento de prejuízos…

A Revolut foi lançada em julho de 2015, como uma alternativa digital aos grandes bancos. Através deste serviço é possível ter um cartão virtual ou físico. Destaque para o facto deste serviço não cobrar taxas em operações de pagamento, transferências nacionais ou internacionais e taxas de câmbio.

De acordo com os números revelados hoje pela Fintech britânica Revolut, as receitas ajustadas subiram 57% de 166 milhões de libras em 2019 para 261 milhões em 2020.  No que diz respeito ao número de clientes de retalho, o crescimento foi de 45%, de 10 milhões para 14,5 milhões.

O lucro bruto da Revolut aumentou 215% para 123 milhões de libras no ano, com melhorias sólidas a cada trimestre.  A margem bruta quase duplicou, para 49% no ano, com melhoria para 61% no 4º trimestre. Destaque ainda para a receita do 1º trimestre de 2021 que subiu mais de 130% YoY, com o lucro bruto a crescer mais de 300%.

Os subscritores de planos pagos Metal e Premium aumentaram 51%, ultrapassando o crescimento geral de clientes. A proporção de novos clientes que fazem upgrade para assinaturas pagas cresceu de 11% para 14%. À medida que a base de clientes aumentou e a utilização diária cresceu, o saldo dos clientes aumentou 96%, para £4,6 mil milhões no final do ano (2019, £2,4b) com os depósitos médios a aumentarem mais de 30%.

Com o restabelecimento dos investimentos em marketing no biénio 2021/22, espera-se que as principais métricas de desempenho melhorem ainda mais à medida que a empresa entra numa nova fase de crescimento.

Segundo a empresa, embora tenha sido feito um controlo dos gastos discricionários, os custos administrativos aumentaram para £266 milhões (2019, £125 milhões), refletindo o investimento contínuo em crescimento do negócio, incluindo em funções das áreas de Risco, Compliance e Controlo Financeiro. O prejuízo total para o ano aumentou para £168 milhões (2019, £107 milhões).

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