A Revolut foi lançada em julho de 2015, como uma alternativa digital aos grandes bancos. Através deste serviço é possível ter um cartão virtual ou físico. Destaque para o facto deste serviço não cobrar taxas em operações de pagamento, transferências nacionais ou internacionais e taxas de câmbio.
O presidente executivo (CEO) e cofundador da empresa de pagamentos eletrónicos Revolut, Nikolay Storonsky, referiu recentemente que a empresa continua a trabalhar com a SIBS para ter acesso à rede Multibanco. Mas está difícil…
Revolut é a fintech número um em Portugal
O responsável pela Revolut referiu recentemente que fala com a SIBS há quase um ano para aceder ao “difícil” Multibanco. Em entrevista dada à Lusa por meios telemáticos, quando questionado sobre o acesso à rede interbancária nacional, Nikolay Storonsky, referiu que…
Sim, é muito difícil ter acesso à rede de pagamentos local [Multibanco, da SIBS]. Ainda estamos a trabalhar para ter acesso a ela. As conversas decorrem há quase um ano.
Mesmo sem acesso à rede local, somos a ‘fintech’ [empresa tecnológica financeira] número um em Portugal e temos mais de 600 mil clientes aí, o que é [um número] bastante grande
A Revolut, que tem um centro de trabalho em Matosinhos, no distrito do Porto, “continua a contratar à medida que o negócio cresce”, disse o responsável da empresa à Lusa.
Questionado acerca das perspetivas para este ano depois dos prejuízos de 118,2 milhões de euros em 2019, o empresário manifestou otimismo, mesmo num ano marcado pela pandemia de COVID-19.
O executivo criticou ainda a perceção de que as ‘fintech’ não são reguladas, uma vez que no seu entendimento “sabem que têm de obedecer às mesmas regras que os bancos” a partir do momento em que têm licenças. Nikolay Storonsky afirmou ainda que em 2021 “é completamente fazível” que a Revolut possa permitir aos seus clientes “levantar criptomoedas das suas contas”.