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Pirata informático acedeu a dados da empresa Uber

Segundo uma fonte da Uber, a plataforma principal foi atacada. Até ao momento, não há qualquer indicação por parte da Uber sobre o tipo de danos que terá provocado no serviço de automóveis.

A onda de ataques informáticos a grandes empresas  e não só, mostram que é fundamental uma aposta forte na área da cibersegurança.


Uber: pirata terá acedido à cloud da Amazon e da Google

A plataforma digital de serviços Uber recorreu às autoridades policiais após o sistema ter sido violado, alegadamente, por um pirata informático, disse uma fonte da empresa com sede em São Francisco, Estados Unidos.

Do que se sabe, o pirata terá obtido o acesso ao sistema principal dos serviços de transporte automóvel (Transporte Individual e Remunerado de Passageiros em Veículos Descaracterizados, na designação portuguesa). O pirata terá acedido à cloud da Amazon e da Google, onde a Uber armazena os códigos e os dados dos clientes.

Durante um contacto, o pirata informático forneceu um endereço da rede Telegram e trocou mensagens com Curry, engenheiro informático da empresa e outros funcionários da Uber em conversa separadas, partilhando capturas de ecrã de várias páginas que provam a intrusão no sistema interno da empresa.

O jornal New York Times refere que a pessoa que reivindica o ataque informático disse que conseguiu os acessos de forma fácil: enviou uma mensagem a um trabalhador da Uber fazendo-se passar por um técnico da empresa persuadindo-o a enviar, com êxito, a palavra-chave de acesso a todo o sistema digital.

O jornal norte-americano refere que o pirata informático diz ter 18 anos de idade e que, alegadamente, quis provar que a Uber “é uma empresa com um sistema de segurança muito fraco”.  A mesma estratégia para a obtenção de palavras-chave através de contactos diretos (Social Engineering na designação dos piratas informáticos) foi usada em 2020 contra a rede social Twitter.

 

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