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5 Dicas para conseguir o pacote de telecomunicações mais barato

Em média os portugueses gastam 51,90 euros por mês no seu pacote de telecomunicações, segundo a última informação pública disponibilizada pela Marktest. No panorama europeu, Portugal encontra-se a meio da tabela no que diz respeito a este custo. Somos mais competitivos do que, por exemplo, Espanha e Itália, mas menos do que França e Alemanha.

Há, contudo, formas de diminuir os encargos relativos aos pacotes de serviços de telecomunicações. Passam, sobretudo, por comparar o mercado de forma gratuita (pode conhecer aqui uma das ferramentas para o fazer), saber o que de facto se consome e também como negociar com as operadoras. Partilhamos 5 dicas que poderão ser úteis para quem quer que a fatura de telecomunicações pese menos no final do mês.


Comparar a fundo todo o mercado

“O conhecimento é em si mesmo um poder”. Francis Bacon poderia não se estar a referir a pacotes de telecomunicações quando escreveu esta frase, mas a verdade é que se aplica.

O que se quer dizer é que a melhor forma de conseguir poupar passa por conhecer todas as ofertas disponíveis. Mas como o fazer se elas estão espalhadas por todos os sites de forma desorganizada?

Há sites, como é o caso do ComparaJá.pt, que comparam pacotes de TV Net Voz de forma gratuita e imparcial. O que este site faz é agregar todas as ofertas das operadoras com base no perfil preenchido pelo utilizador. A vantagem é que, como é um serviço independente das operadoras existentes no mercado, as ofertas apresentadas são sempre as mais adequadas às necessidades do cliente. Outro site que presta este serviço é o da Anacom, que também é o regulador do mercado das telecomunicações.

O comparador tem ainda disponível um serviço telefónico de apoio, que pode usar para expor a sua situação pois poderá perceber desde logo quais as ofertas mais competitivas de cada uma das operadoras que esteja disponível na sua área de residência.

Portanto, antes de ser tomada qualquer decisão, deve-se evitar proceder a uma refidelização desinformada e apressada com a operadora com a qual se tem contrato, até porque novas e melhores ofertas podem estar ao virar da esquina.


Conhecer os seus gastos e necessidades

Pode parecer simples, mas há muito quem não o faça. É importante analisar os seus gastos e perceber onde pode cortar sem afetar os serviços a que tem acesso.

Um exemplo: há pacotes que cobram mais 3 a 4 euros por mês para que sejam disponibilizados mais alguns canais. Importa analisar que canais são esses e se irá fazer usufruto deles. Caso não faça, o melhor é pagar menos e apenas aceder aos canais que de facto vão ser utilizados.

Isto vale, claro, para outras especificidades do pacote que não estejam a ser utilizadas de forma eficiente. É disso exemplo o aluguer mensal do telefone fixo que é cobrado por algumas operadoras. Se nunca usa este serviço, pode evitar este encargo extra. Se o utiliza pode sempre pensar em reutilizar um equipamento antigo, ao invés de o alugar à operadora.


Juntar tudo num só pacote

Muitas vezes é ineficiente ter os serviços de Televisão, Internet e Telefone numa operadora e o de telemóvel noutra. Ou seja, tem-se um pacote 3P (Internet, Televisão e Telefone) contratado numa operadora e um tarifário móvel noutra.

O que pode ser feito para poupar, e que muitas vezes compensa, é agregar tudo num só pacote, transformando-o num pacote 4P (Internet, Televisão, Telefone e Telemóvel). O pacote 4P tende a ser mais caro do que o 3P, mas com o telemóvel associado corta-se na fatura paralela deste dispositivo. São bastantes as vezes em que compensa.


Ter cuidado com as promoções

Promoções devem ser aproveitadas, mas é preciso ter em atenção se vai mudar de operadora só por causa de uma promoção. Porquê? Porque nem sempre as promoções apresentadas são definitivas e algumas têm um prazo finito. Quando esse chega ao fim, o preço aumenta e pode ficar a pagar tanto ou mais do que anteriormente.

Aconselha-se que se leiam sempre as letras “pequeninas” para verificar se a promoção em causa é temporária ou não. Só depois de se certificar que não vai ficar a pagar mais é que deve avançar.


Jogar com os “níveis de negociação” das operadoras

Por vezes a insistência compensa e um truque muito conhecido, mas nem sempre utilizado, é o da negociação. Há sempre margem para baixar os preços face àquilo que é exposto no site das operadoras. Daí que estes preços até tenham nomes específicos: “below the line” e “above the line”.

Claro que há diferentes níveis de negociação e é preciso ter alguma atenção para se saber onde se quer chegar sem “romper a corda”. Mas uma coisa é certa: há aqui alguma margem para conseguir reduzir alguns euros na fatura de telecomunicações.

É preciso também informar-se sobre a cobertura que existe na sua zona de residência. Se houver mais do que uma operadora a cobrir essa área é, claro está, mais fácil de conseguir preços apelativos.

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