Pplware

MP acusa homem por crimes no OLX com recurso ao MB WAY

Os esquemas e burlas digitais são cada vez mais em Portugal. Muitos dos esquemas são colocados em prática em plataformas usadas por muita gente, tal como o OLX e outras. O “roubo” de dinheiro acontece normalmente via MB WAY.

O Ministério Publico acusou recentemente um homem de crimes cometidos em negócio no OLX com recurso ao MB WAY.


Burla no OLX! MP quer que arguido pague 1.600 euros

O Ministério Público (MP) em Braga acusou um homem de burla informática, de acesso ilegítimo e de falsidade informática, crimes alegadamente cometidos em negócio no OLX, com recurso ao MB WAY. O anúncio foi hoje feito pela Procuradoria-Geral Regional do Porto (PGRP).

Na acusação, que foi deduzida em 12 de julho, o Ministério Público pede que o arguido seja condenado a pagar ao Estado 1.600 euros.

Na nota que publicada na página da Internet, a PGRP explica que o MP “considerou indiciado que o arguido”, em 18 de dezembro de 2019, “contactou um anunciante da plataforma OLX manifestando interesse na compra” de um bem que estava à venda por 1.000 euros, “porém com o único fito de o ludibriar e de conseguir ganhos económicos à sua custa”.

A acusação do MP “descreve que nesse contacto telefónico o arguido se predispôs a pagar por MB WAY, tendo-se apercebido [de] que o vendedor nem dispunha da referida aplicação, nem estava por dentro do seu funcionamento”.

De acordo com o PGRP…

Aproveitando-se disso, a pretexto de que estavam a fazer diligências necessárias para concretizar o referido pagamento pela dita plataforma, operando sempre por telefone, convenceu o ofendido a deslocar-se a uma caixa Multibanco, dando-lhe depois indicações que conduziram a que este associasse na plataforma MB WAY a sua própria conta bancária ao telefone usado pelo arguido

Após a associação feita, acrescenta a acusação, “o arguido ficou com acesso à conta bancária” em causa e “procedeu ao levantamento em caixas Multibanco” de 400 euros em numerário e transferiu 1.200 euros para outra conta bancária.

Exit mobile version