Embora seja virtual, o metaverso parece estar a conhecer problemas do mundo real. Na sequência de uma alegada agressão sexual, a Meta decidiu adicionar uma nova funcionalidade ao sistema, para garantir que o espaço pessoal dos avatares não é invadido.
Esse recurso dá-se pelo nome de Limite Pessoal.
A Meta anunciou na sexta-feira que está a adicionar uma nova funcionalidade ao seu metaverso numa tentativa de combater o assédio na realidade virtual. Isto, depois de uma mulher alegar ter sido vítima de agressão sexual por um grupo de avatares.
A funcionalidade dá-se pelo nome de Limite Pessoal e, conforme adiantou a empresa de Zuckerberg, impedirá que os avatares de outros utilizadores “invadam o espaço pessoal do seu avatar” no metaverso. A nova funcionalidade está a ser implementada nos Horizon Worlds e Horizon Venues.
Mulher alega ter sido vítima de violência sexual no metaverso
Segundo a Meta, “se alguém tentar entrar no seu Limite Pessoal, o sistema suspenderá o seu movimento para a frente, à medida que o limite seja atingido”. Esse limite será detetado pelo sistema aquando de uma aproximação de quatro metros.
Acreditamos que o Limite Pessoal é um exemplo poderoso de como a realidade virtual tem o potencial de ajudar as pessoas a interagir confortavelmente.
A decisão da Meta surge na sequência de uma queixa feita pela britânica Nina Jane Patel, de 43 anos. Esta alega ter sido “virtualmente violada”, durante os testes que a Meta realizava ao Horizon Worlds, no ano passado.
60 segundos após a adesão fui assediada verbal e sexualmente por 3-4 avatares masculinos, com vozes masculinas, basicamente gangues violaram o meu avatar e tiraram fotografias.
Numa declaração feita ao The Post, Nina Jane Patel apelou que a Meta introduzisse funcionalidades mais estreitas contra o assédio.
O assédio no metaverso é uma questão séria que a indústria precisa de reunir para pôr em prática os controlos e medidas de segurança corretos.
Disse Nina.
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