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Lembra-se do SETI@Home? Projeto entra em pausa e não encontrou vida extraterrestre

Há projetos que se mantêm na Internet ao longo de décadas e que todos abraçam de forma desinteressada e com o intuito de ajudar. O SETI@Home foi um deses casos, que durante 21 anos esteve ativo e a pesquisar ativamente por vida extraterrestre.

Este projeto chega agora ao fim, de forma abrupta e sem uma grande justificação. O longo destes anos de avaliação de dados, poucos foram os resultados práticos conhecidos, mesmo com toda a ajuda dos utilizadores. O SETI@Home entra em pausa e infelizmente não encontrou vida extraterrestre.


Projeto para encontrar vida extraterrestre

Os leitores mais antigos do Pplware lembram-se de certeza do projeto SETI@Home. Este destinava-se principalmente a fazer a computação de dados de forma distribuída, usando os computadores e o poder computacional oferecido pelos muitos utilizadores.

Estes dados eram recolhidos de forma central, sendo sons rádio obtidos do espaço. Depois, e em pequenos blocos de informação, eram posteriormente enviados para os computadores remotos para serem analisados, processados e avaliados.

O fim do SETI@Home

Pois o SETI@Home prepara-se para ser colocado em pausa, sem data ou certeza de retorno. Será já no dia 31 de março que esta informação deixará de ser enviada para os voluntários, terminando assim todo o processo de avaliação dos dados.

Segundo os mentores do projeto, as razões para o fim deste projeto são duas. A primeira está no facto deste ter atingido um ponto de retornos cada vez menores, uma vez que avaliou todos os dados necessários por agora. A segunda é mais simples e centra-se na necessidade de avaliar os dados que foram retornados pelos utilizadores.

Uma pausa para avaliação

Ao ser colocado em pausa, o projeto não desaparecerá. Tanto o site como os seus fóruns vão ser mantidos ativos e em funcionamento. Vai ainda ser procurado outro projeto onde esta rede de computação possa ser usada.

Este foi um dos maiores projetos já lançados na Internet. Tem cerca de 1,8 milhões de utilizadores e 148 mil máquinas que correm o seu software. É um dos maiores projetos assentes na infraestrutura BOINC (Berkeley Open Infrastructure for Network Computing), tendo feito a mudança em 2014, o que não agradou sobretudo aos utilizadores.

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