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Facebook: PJ detém homem que convencia menores a partilharem fotos

A internet, em especial as redes sociais, como é o caso do Facebook, vieram expor ainda mais a vida das pessoas. Além das partilhas de fotografias que os milhões de utilizadores fazem diariamente, há ainda “esquemas” de burlões e psicopatas no campo da sexualidade.

A Polícia Judiciária (PJ) deteve esta sexta-feira um residente em Ovar que ameaçava partilhar as fotografias das vítimas na internet.


Homem fazia-se passar por outra pessoa no Facebook

A PJ, através do Departamento de Investigação Criminal de Aveiro, identificou e deteve um homem, operário fabril, com 30 anos de idade, por fortes indícios da prática dos crimes de coação sexual e de pornografia de menores no Facebook, dos quais foram vítimas jovens adolescentes com idades compreendidas entre os 13 e os 16 anos.

De acordo com a informação, o suspeito conhecia as vítimas através do Facebook, tendo criado um perfil com um nome de utilizador fictício e com uma fotografia de um adolescente retirada da internet, de características cativantes para adolescentes do sexo feminino, com intuito de lhes fazer crer que estavam a comunicar com um jovem adolescente da sua faixa etária ou próxima.

Após ter conquistado a confiança das menores no Facebook, persuadiu-as a enviarem-lhe ficheiros de imagem de cariz sexual e pornográfico, em que se exibissem desnudadas. Quando as vítimas se aperceberam que estavam a ser iludidas, interromperam as comunicações com o suspeito, o que o levou a exigir-lhes que continuassem a enviar-lhe fotografias com o referido conteúdo, sob pena de divulgar na internet as que já tinha na sua posse.

No âmbito da operação levada a cabo pela PJ, foram apreendidos ficheiros de imagem de pornografia de menores e centenas de conversações com adolescentes, nas redes sociais, relacionadas com a sua atividade ilícita.

O detido foi presente às Autoridades Judiciárias competentes para interrogatório judicial, tendo-lhe sido aplicadas as medidas de coação de apresentações bissemanais no posto policial da área de residência, proibição de contactos com as vítimas e obrigação de tratamento psiquiátrico.

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