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Facebook acusado de plágio

Os advogados do Facebook, um sítio de socialização on-line na Internet com 26,6 milhões de visitantes por mês, vão tentar obter hoje a rejeição de um pedido de fecho do sítio, após ter sido apresentada uma queixa de plágio. O fundador deste sítio muito conhecido é acusado de ter roubado o conceito a estudantes de Harvard.

Um tribunal federal de Boston vai examinar a queixa dos membros do site ConnectU que afirmam ter contratado o fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, para criar um programa informático, e alegam que este último nunca chegou a fornecer o trabalho pedido e na realidade fundou o seu sítio graças ao conceito roubado aos estudantes.

ConnectU diz ter pedido em 2003 ao seu colega de Harvard, Mark Zuckerberg, que criasse o programa para o sítio baptizado na altura de Harvard Connection.

Em vez de fornecer o programa, Zuckerberg terá inscrito o nome de domínio «Facebook» em Janeiro de 2004, tendo, um mês depois, lançado o sítio destinado a juntar os estudantes, segundo o advogado de ConnectU, Daniel Tigne.

A ConnectU contratou então outra pessoa para terminar o trabalho de Zuckerberg e lançou o seu sítio em Maio do mesmo ano mas o Facebook tinha já «usurpado» a vantagem de ser o primeiro sítio do género no mercado, segundo um advogado.

A queixa foi apresentada em Maio contra o fundador do Facebook por fraude, violação de copyright, ruptura de contrato e plágio exige o fecho do sítio e indemnização por perdas e danos.

Os advogados do Facebook pedem que esta queixa seja rejeitada, afirmando que se trata apenas «de uma velha disputa entre vários estudantes de Harvard».

«Apenas um deles tinha uma ideia suficientemente interessante para fundar um grande grupo. Essa pessoa era o Mark Zuckerberg», afirma Steven Bauer, advogado do Facebook.

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