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Espanha é o país com a melhor velocidade de Internet em 2024. Qual a posição de Portugal?

Um novo relatório aponta Espanha como o país com melhor velocidade de Internet, em 2024. A análise considerou parâmetros como as velocidades médias de upload e download, e as latências com carga e em inatividade (sem carga). Portugal não chegou ao top 5.


Um relatório da Cloudflare concluiu quais os melhores países em termos de velocidade de Internet. A empresa americana considerou parâmetros como as velocidades médias de upload e download, e as latências com carga e em inatividade (sem carga).

Em termos de velocidade de Internet, Espanha fica em primeiro lugar, em 2024, com uma média de 292,6 Mbps para download e 192,6 Mbps para upload. Por sua vez, relativamente à latência com carga, ocupa o segundo lugar, com 78,6 milissegundos, atrás das Bahamas, com 70,0 milissegundos.

De acordo com os testes da Cloudflare, Portugal ocupa o sexto lugar da tabela para a velocidade de download, com 218,4 Mbps, e o sétimo lugar relativamente à latência em inatividade (sem carga), com 18,5 milissegundos.

O nosso país não integra o top 10 em velocidade de upload e latência com carga.

 

Como é que Espanha consegue ser o melhor país em velocidade de Internet?

Segundo a Cloudflare, em Espanha, os principais fornecedores oferecem ligações à Internet que variam entre 100 Mbps e 1 Gbps. Contudo, uma vez que os grupos de medição mais importantes situaram-se em torno do primeiro, parece que é esta a velocidade que a maioria dos clientes procura.

Além disso, o relatório indica que as ligações de 100 e 300 Mbps, embora não sejam as mais rápidas disponíveis, têm latências baixas. Especificamente, menciona que 87% dos testes de latência em inatividade (sem carga) são inferiores a 50 milissegundos, enquanto 65% das medições de latência com carga são inferiores a 100 milissegundos.

O facto de Espanha ter a melhor velocidade média de Internet, em 2024, deve-se a várias razões, segundo o relatório da Cloudflare, nomeadamente, aos elevados níveis de adoção de redes 5G e de cobertura FTTP (fibre-to-the-premises), que são superiores a 92% e 95%, respetivamente.

Isto está associado à implantação de redes fixas de capacidade muito elevada (em inglês, VHCN), e ao acesso “relativamente acessível” a ligações de fibra ótica de 100 Mbps ou mais.

 

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