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Empresa vende boneco de Saddam…

com corda ao pescoço! Uma empresa dos Estados Unidos, dedicada a criar figuras de personagens populares, começou a tirar proveito económico da morte de Saddam Hussein, ao comercializar um macabro boneco do ex-ditador iraquiano com a corda ao pescoço. Saddam «Pendurado numa Corda» é a última figura de acção criada pela Herobuilders, uma pequena empresa de Connecticut que há quatro anos elabora figuras de plástico e articuladas de personagens populares da vida política e social. O produto suscitou numerosas críticas contra a Herobuilders, que adiantou ter já recebido numerosas encomendas.

Saddam não foi o único da família Hussein reproduzido pela empresa norte-americana. O seu filho Uday, abatido pelas tropas dos EUA, já conta com duas figuras na colecção, uma anterior à sua morte, e a outra, ensanguentado, tal como foi fotografado o seu cadáver.

Juntamente com o boneco de Saddam, a companhia lançou no mesmo dia as réplicas do presidente venezuelano, Hugo Chávez, e do seu homólogo iraniano, Mahmoud Ahmadinejad. O boneco de Chávez, com uma t-shirt com a mensagem «liberdade de expressão», conta com uma peculiaridade: é capaz de falar e repetir o famoso discurso que pronunciou na Assembleia Geral da ONU em Setembro, quando afirmou: «o diabo está em casa. Ontem o diabo veio aqui. Neste lugar cheira a enxofre», numa alusão ao presidente dos EUA, George W. Bush.

A réplica de Ahmadinejad mostra-se desafiadora. Com um ar sorridente e orgulhoso, a réplica do presidente do Irão veste uma t-shirt que em que se lê: «deixemos que comam torta amarela», numa referência a um concentrado de urânio usado nas centrais nucleares.

A colecção de figuras políticas nasceu pouco depois dos atentados do 11 de Setembro numa pequena fábrica de Danbury (Connecticut) com uma réplica do presidente George W. Bush. Desde então a companhia elaborou já de forma artesanal cerca de trinta personagens, entre os quais o vice-presidente dos EUA, Dick Cheney, a senadora Hillary Clinton, e líderes internacionais como Vladimir Putin e Tony Blair.

Fonte: Diário Digital

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