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Crianças adicionadas a grupos de pornografia no WhatsApp. PJ fala em prática “massiva”

Conforme informámos, recentemente, crianças estão a ser adicionadas a grupos de pornografia no WhatsApp. A Polícia Judiciária (PJ) emitiu, hoje, um comunicado, a partir do qual pede atenção redobrada, aos pais e encarregados de educação, e avisa que se trata de uma prática “emergente e massiva”.


Num comunicado divulgado, hoje (28), a Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime e Criminalidade Tecnológica da PJ alertou para o facto de contactos de crianças e jovens de escolas básicas e secundárias estarem a ser adicionados a grupos de WhatsApp, nos quais são partilhados conteúdos pornográficos.

A organização avisa que se trata de uma prática “emergente e massiva” de factos que constituem a prática de crime de pornografia de menores.

Conforme explica, na comunicação, o modus operandi consiste na criação de grupos no WhatsApp, em que são adicionados os contactos de crianças e jovens de escolas de diversas zonas do país.

O objetivo será, única e simplesmente, “sujeitar os menores à visualização de pornografia de adultos, de imagens e vídeos de abusos e exploração sexual de crianças, ou que retratam práticas sexuais entre adultos e crianças”.

Após aderirem aos grupos, é-lhes pedido que adicionem os seus contactos, por forma a, alegadamente, agrupar o maior número de pessoas possível.

A PJ deixa, no comunicado, uma série de recomendações, com vista à prevenção dos “efeitos nefastos desta realidade”:

Aos Pais e Encarregados de Educação

  • Que estejam atentos à utilização do “WhatsApp” pelas crianças e jovens, designadamente com idade inferior a 16 anos (idade mínima para utilizar a aplicação na União Europeia) ao seu cuidado e que as alertem para recusarem convites de WhatsApp de contactos desconhecidos;
  • Que ativem o bloqueio dos convites efetuados por desconhecidos, na aplicação;
  • Que, caso detetem que os seus filhos integram ou integraram Grupos desta natureza, procedam a capturas de ecrã das conversações dentro do Grupo, que evidenciem os contactos dos respetivos administradores e os conteúdos partilhados;
  • Que reportem e denunciem a situação às autoridades.

Aos Professores e Diretores dos Agrupamentos Escolares

  • Que, sempre que detetarem situações desta natureza, informem de imediato os Pais e Encarregados de Educação;
  • Que procedam a capturas de ecrã das conversações dentro do Grupo, que evidenciem os contactos dos respetivos administradores e os conteúdos partilhados e reportem a situação às autoridades.

Além disso, explica como efetuar o Bloqueio de Convites de Desconhecidos, no WhatsApp:

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