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Ciberataques: Ameaça “coincide” com maioria dos países congéneres

Porque está Portugal a sofrer ciberataques? Quais são as motivações que levam a que os piratas informáticos realizem ataques apenas para destruir?

De acordo com o gabinete do secretário-geral do Sistema de Segurança Interna (SSI), os cibertaques que se verificam nos últimos anos em Portugal “coincide com a generalidade dos países congéneres” do mesmo enquadramento geográfico, económico e geopolítico.


PJ refere que os ciberataques do tipo ‘ransomware’ são os mais populares

Segundo o gabinete do secretário-geral do SSI, esta tipologia de crime “tem apresentado nos últimos anos índices consistentes de crescimento em volumetria e em qualidade ofensiva”, refere, salientando que, desde 2020, “verificou-se uma forte aceleração com o início da pandemia COVID-19 e com a consequente migração da massa laboral para o trabalho remoto e com o simultâneo incremento da dependência de instituições públicas e privadas dos seus canais digitais”.

O cenário resulta “num efetivo agravamento” da exposição das instituições e cidadãos portugueses a ameaças cibernéticas, “nomeadamente em face de, em inúmeras ocasiões, a citada trajetória de exponencial dependência digital não ter sido acompanhada de um reforço simultâneo das condições pessoais ou institucionais de cibersegurança”.

De acordo o Relatório Riscos e Conflitos 2021, do Observatório de Cibersegurança do Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS), relativo a dados de 2020, “as principais vítimas dos agentes de ameaças, em Portugal, são os cidadãos em geral, as PME, os órgãos de soberania, a Administração Pública e os setores da banca e da educação e ciência, tecnologia e ensino superior”

Segundo a PJ, os ciberataques do tipo ‘ransomware’ (em que é pedido resgate) e acesso ilegítimo são “os que mais se evidenciaram”.

No que respeita a medidas preventivas, destaca-se o reforço da formação académica e de sensibilização pública (exemplo dos cursos do CNCS), de iniciativas legislativas (como a recente alteração da Lei do Cibercrime e Carta dos Direitos Humanos na Era de Digital) e de campanhas de sensibilização nos canais da PJ nas redes sociais e junto da população, nomeadamente os mais jovens.

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