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Certificados de aforro: Regras podem mudar em breve

Os Certificados de Aforro são títulos de dívida pública emitido pelo Estado Português, unicamente para pessoas singulares. Esta tem sido uma das formas preferidas pelos portugueses no que diz respeito a poupanças, mas as regras podem estar para mudar.


Certificados de aforro: taxa de juro bruta de 3,5%

Face a tudo o que está a acontecer, os certificados de aforro têm sido a forma escolhida pelos portugueses para rentabilizar as suas poupanças. As taxas são melhores do que as que são disponibilizadas nos bancos e por isso tem crescido o número de portugueses com este tipo de títulos.

Segundo revela a SIC, no primeiro trimestre de 2023, as famílias portuguesas aplicaram mais de 9 mil milhões de euros em certificados de aforro. Por outro lado, os bancos perderam 3 mil milhões de euros devido à aposta em certificados de aforro.

Atualmente, os aforradores beneficiam de uma taxa de juro bruta de 3,5%, o teto máximo permitido por lei, revela o canal.

António Ribeiro, especialista em produtos de poupança e analista financeiro referiu num artigo da Proteste Investe que as regras dos certificados de aforro que podem mudar brevemente.

Cada subscrição vence juros com uma periodicidade trimestral, sendo estes juros capitalizados. Há ainda a somar um prémio de permanência de 0,5% do início do segundo ano ao final do quinto, e de 1% a partir do sexto ano até ao final de 10 anos, explica o Proteste Investe.

Num cenário de mudança, António Ribeiro considera que o Governo poderá fazer o seguinte: avançar com alterações no que respeita a “taxa de rentabilidade de futuras subscrições dos certificados de aforro”; ou avançar mesmo com a emissão de uma nova série, com outras condições e uma remuneração mais baixa.

 

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