Quem tem perfil na rede social Facebook facilmente se apercebe que são vários os diretos onde se vende especialmente roupa. Em Mirandela, a Polícia de Segurança Pública (PSP) deteve em flagrante um casal que estava a realizar um vídeo em direto na rede social Facebook para vender vestuário.
No entanto, os artigos eram contrafeitos, tendo a PSP publicado um vídeo no Instagram com a descrição “Contra Feitos não há argumentos. A contrafação é crime… também nas redes sociais”.
A rede social Facebook é hoje espaço para a promoção de produtos contrafeitos. Sem esconder a cara nem a cidade onde vivem, mostram sapatilhas, roupa, perfumes ou carteiras de marca. Um casal foi detido pela PSP em Mirandela quando estava a efetuar um vídeo em direto no Facebook. A mulher vendia umas sapatilhas quando se ouviu um estrondo, seguido de “Polícia!”, revela o JN.
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A porta do espaço onde a mulher vendia calçado tinha acabado de ser arrombada pela PSP, que cumpria um mandado de busca e detenção relacionado com crimes de contrafação. O casal foi detido em flagrante.
O vídeo acabou por ser utilizado pela própria PSP no Instagram com a descrição, “Contra Feitos não há argumentos. A contrafação é crime… também nas redes sociais”, indica o JN.
ATUALIZAÇÃO: Inicialmente, a Polícia, que divulgou o vídeo nas redes sociais, tinha indicado que estavam em causa crimes de contrafação. Contudo, veio-se a apurar que em causa estava uma operação relacionada com crimes de tráfico de droga, no âmbito da qual foram detidas cinco pessoas.
Já em 2020 informávamos aqui que para a venda de produtos, eram criados sites e páginas, que posteriormente são desativadas, para expor o material contrafeito. O envio das encomendas é normalmente via CTT e o pagamento até é com base numa referência de multibanco.