Com todas as novas tecnologias que têm surgido, a Internet tem procurado terminar com o Flash ou o Shockwave. Este não tem sido um caminho simples e tem sido liderado principalmente pelos browsers.
Agora, a Adobe, responsável por estas tecnologias, veio dar uma ajuda. Anunciou que vai matar o Shockwave já no próximo mês, sem qualquer justificação e com uma decisão irrevogável.
A decisão de terminar com o Flash tem acompanhado a Internet ao longo dos últimos anos. Existe uma vontade bem declarada de acabar com este tecnologia, mas tarda em ser colocada em prática. A data definida pela Adobe aponta para 2020, mas a empresa está a preparar o seu caminho.
A Adobe prepara o fim do Shockwave
Um passo importante foi dado agora, com o anúncio do fim do Shockwave já para o próximo dia 09 de abril. Nesse dia as versões disponíveis do leitor Shockwave vão ser retiradas dos servidores da Adobe e as referências removidas do site.
Este será apenas o fim da versão para Windows, uma vez que a versão para macOS foi descontinuada em 2017. Os clientes empresariais vão manter o seu suporte até ao fim dos seus contratos, algo que acontecerá em 2022.
A Internet sempre preferiu o Flash ao Shockwave
Tanto o Flash como o Shockwave passaram a fazer parte do catálogo da Adobe quando a empresa comprou a Macromedia em 2005. Nesse tempo, ambos revelavam um grande crescimento à conta da procura por animações e conteúdos interativos.
Dessa forma, o Flash Player sempre foi mais focado nos conteúdos para a Internet. O Shockwave era focado nas aplicações mais complexas, como jogos e materiais interativos em CD-ROM.
Como o HTML5 e o WebGL ganharam o seu espaço e são padrão, é normal que estas tecnologias mais antigas desapareçam. A Adobe já reconheceu a vitoria destas novas propostas e prepara por isso o fim das suas propostas já ultrapassadas.