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5 sinais óbvios de fracasso de um serviço de email marketing

Uma das melhores formas para perceber se um serviço é bom ou mau antes mesmo de o experimentar é sem dúvida conhecer a experiência de outros utilizadores. No caso específico do e-mail marketing existem sinais que o revelam com o simples explorar do site do serviço em causa.

Especialista nestas questões, a E-goi elencou cinco sinais que revelam se um serviço de email marketing terá à partida sucesso ou se será um verdadeiro fracasso.

1. Não existem clientes, case studies e muito menos testemunhos

“Somos os melhores do mundo!”, proclama o site. Óptimo, têm alguma recomendação dos vossos clientes? “Temos mais de 15 anos de experiência!”. Fenomenal, que tal um testemunhozinho? “O nosso serviço é usado por centenas de empresas!”. Podem dizer-me uma ou duas? Nem uma sequer?

Isto é razão para alarme?

Não necessariamente. Se a empresa é uma startup, é natural que ainda não tenha carteira de clientes. E mesmo que tenha, não espanta nada que nela constem nomes sem grande relevo. Afinal, ainda está a dar os primeiros passos no mercado e não há motivos para concluir à partida se o serviço será ou não um fracasso.

O que realmente interessa é a franqueza. Se no site vir, por exemplo, “Estamos a arrancar com este nosso projecto e adorávamos crescer consigo”, provavelmente ficará em boas mãos. Prepare-se já para encontrar imensas arestas por limar, mas terá sempre ao seu lado uma equipa jovem disposta a dar o máximo para ajudar e evoluir. Atitude que merece louvor e confiança.

O que já não merece confiança é um site que se penteia a cada dois parágrafos, vangloriando-se de estar há anos no mercado sem qualquer evidência. Zero testemunhos, zero clientes e só um punhado de funcionários no LinkedIn (normalmente o CEO, um guru, um visionário ou uma mistura dos três). É garantia de sarilhos e falta de transparência.

“Que preconceito! As coisas nunca são tão lineares! Um serviço sem referências não quer dizer que seja mau”, pensa.

E tem toda a razão. Só quer dizer que lhe estão a pedir para apostar tudo neles com base em mera lábia. Vai avançar?

 

2. Montes de “marquetês” vago e redondo

O site do serviço está impecável! Rápido, magnificamente desenhado e até se adapta perfeitamente a smartphones e tablets! Esta gente sabe o que faz…

Mas eis que começamos a ler o texto: “driver de inovação integracional”, “touchpoints digitais ultra-integrados”, “novo paradigma tecnológico”…

Mas que é isto? Afinal quais são as ferramentas de email marketing que este serviço fornece? “Business intelligence escalável”, “máxima experiência de branding”, “framework de tecnologia flexível”…

Isto é razão para alarme?

Depende das expectativas. Este parlatório é típico de multinacionais que até têm todos os recursos de email marketing necessários para ajudar, mas não querem dizer exactamente como. Frequentemente a única maneira de descobrir é vasculhar o site inteiro à procura da ficha técnica do produto ou pegar no telefone e tentar obter informações sem que lhe forcem a assistir a uma demonstração do produto.

Há no entanto um forte motivo para esta jiga-joga. A maior parte das receitas dos gigantes de email marketing corporativo também provêm de clientes de nível corporativo, o que os obriga a filtrar cuidadosamente todos os leads. Aquelas bateladas de “marquetês” no site servem não só para desincentivar leads sem valor, como também levar os consultores e gestores de marketing (que conhecem esta linguagem de ginjeira) a telefonar, passando aí por mais um crivo comercial. Pouco interessa que ao longo de todo este processo a conversa seja densa que nem chumbo, pois desde que o lead valioso seja encaminhado para a demonstração do produto, missão cumprida!

E é aí que se descobre porque é que…

 

3. Não há preços no site

Regra geral, se o site de um serviço de email marketing não tem ligação ao preçário logo na página inicial ou num menu, vai custar-lhe os olhos da cara.

Isto é razão para alarme?

Qual é o seu orçamento de email marketing? Pois, se for suficientemente elevado para constituir um alvo apetecível, vale tudo. A sua empresa será submetida a uma auditoria personalizada de toda a estratégia de comunicação, infra-estrutura, servidores, bases de dados e segurança, sendo-lhe apresentada uma proposta final bordada a ouro.

Apesar de tudo, caso avance, e pese o abusivo custo, os benefícios do novo serviço de email marketing normalmente serão aparentes de imediato, quer do ponto de vista das funcionalidades, quer da eficácia.

Por outro lado, se o site do serviço de email marketing tiver preçário, cuidado com preços estupidamente baixos, sobretudo se vir…

 

4. Funcionalidades básicas pagas à parte

Então a mensalidade não inclui tracking de aberturas e cliques? E tenho de pagar mais só para poder enviar alguns autoresponders? Que nem sequer vêm com segmentação a não ser que eu pague mais um extra todos os meses?

Isto é razão para alarme?

Sim. As “funcionalidadezinhas” do serviço básico até podem dar para experimentar, mas o resto que falta é tão importante que depressa vai acabar por ter de fazer um upgrade, normalmente mais caro do que se tivesse optado por um serviço já com tudo incluído.

Outro sinal de alarme: se um desses extras pagos é formação, há uma forte probabilidade de que o serviço seja tão complicado que exija um doutoramento só para se poder começar a usar.

Mas até isso é preferível a descobrir que…

 

5. Não há telefone nem morada

“Espectáculo, este serviço de email marketing é mesmo o que procuro! Funcionalidades, preços, conta de testes gratuita, tudo o que me convêm”. E está prestes a fazer o pagamento quando se lembra de ver onde a empresa está sediada.

Então mas não têm morada? Nem cidade ou código postal? Nem sequer país?

Vamos entrar em contacto telefónico: Ups! Também não há telefone, nem telemóvel. Só um formulário de contacto.

Isto é razão para alarme?

Sim, em praticamente todos os casos. Vai mesmo confiar numa empresa que parece não ter presença física? Quem vai chamar quando as coisas falharem? Não há nada tangível.

Ao menos com uma morada (desde que não seja um apartado), sempre pode ir lá bater à porta ou pedir a alguém que o faça. Morada é solidez. Eles estão ali, não vão a lado nenhum.

Pior ainda, a ausência de endereço físico é apanágio de empresas que operam à margem da lei, pois dificulta acções judiciais. E se o site tiver um blogue ou perfis de redes sociais por actualizar há meses, ainda maior sinal é de que não está a lidar com gente de bem.

Mas qual é então a única forma de ter a certeza? Pesquise o nome da empresa no Google. Se tiver poucos resultados ou se vir queixas de clientes logo na primeira página, não confie!

Fonte: E-goi

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