A IA tem ganho espaço no nosso dia a dia, com propostas como as da Google ou da OpenAI. Esta primeira tem já o Bard como exemplo prático e demonstração do que esta inteligência artificial pode trazer. Uma nova prova foi apresentada e isso levará o Spotify a passar a usar a IA da Google para melhorar as recomendações aos utilizadores.
Ainda que tenha um sistema de recomendação ótimo, o Spotify quer melhorar ainda mais a sua oferta para os consumidores. Quer que conseguir prever sustentadamente as preferências dos utilizadores e assim dar-lhes as melhores recomendações, com novos artistas que não ouvem normalmente.
Para isso, investirá mais no Google Cloud, para ter acesso aos vários modelos de IA que a Google tem disponível. Neste caso, quer explorar os LLMs (Large Language Models) para poder entender melhor os utilizadores e todas as suas preferências musicais e em outras áreas.
A evolução da nossa tecnologia foi acompanhada pelo compromisso da Google Cloud em construir a melhor plataforma possível para a execução dos nossos produtos e impulsionar ainda mais a inovação com os recursos emergentes da IA generativa
As palavras acima são do CEO do Spotify e mostram que com esta mudança é esperada para breve e que os desenvolvimentos do lado do serviço de streaming vão parar. Ao aproveitar este momento vão ter estes modelos já criados e prontos a responder a tudo o que lhes é pedido, com um suporte único neste campo.
Não se sabe ao certo quanto esta mudança irá custar ao Spotify e também como será possível usá-lo que não de forma automática. Manter um LLM é um processo muito caro e requer recursos acima do normal, bem como todo um processo de ensino para ser ainda mais eficiente.
Por outro lado, este é também um modelo de experimentação para a Google, que passa a ter clientes de relevo a usar a sua IA e toda a sua infraestrutura de suporte. Por agora resta esperar e ver como esta mudança afetará, ou não, as recomendações que o Spotify faz e que para muitos são (quase) perfeitas.